sexta-feira, dezembro 05, 2014

Quociente familiar e mais deduções dão algum alívio no IRS



"Há um antes e um depois na reforma do IRS, dossier votado na especialidade esta noite no Parlamento e que deverá ser levado a votação final global nesta sexta-feira. Do momento em que o Governo apresentou as novas regras ao momento em que forçou uma reviravolta na sua própria reforma, foram dezenas as alterações impostas ao diploma. Mudaram as regras, mas não a promessa política de que nenhum contribuinte fica prejudicado em 2015. As simulações de IRS feitas pela consultora PwC para o PÚBLICO vão nesse sentido. Os cálculos apontam para uma redução generalizada do imposto em relação a 2014, algo que não estava assegurado na versão da reforma inicialmente apresentada pelo secretário de Estado dos Assuntos Fiscais, Paulo Núncio, mesmo se a garantia então dada era já a de que ninguém ficava a perder. Entretanto, já depois de o executivo decidir criar uma cláusula de salvaguarda que protegia contribuintes em situações específicas, como a de não terem filhos, de uma subida do IRS, a reforma conheceu novas mexidas no modelo das deduções à colecta. As propostas de alteração feitas pelo PSD e o CDS/PP, em articulação com o Governo, tornaram aquela medida-travão desnecessária – e os partidos da maioria deixaram cair a norma" (texto do jornalista Pedro Crisóstomo, do Público)