Segundo o Expresso, o “líder do CDS diz que corte de 4 mil milhões deve respeitar "avaliação política, social e constitucional." Paulo Portas quebra o silêncio sobre as sugestões do FMI para o corte de 4 mil milhões na despesa pública. Em declarações à edição de hoje ao Expresso, o ministro dos Negócios Estrangeiros marca as distâncias em relação ao documento, que "tem coisas boas que devem ser trabalhadas, coisas discutíveis que devem ser debatidas e coisas inaceitáveis que não devem ser consideradas". Em linha com o que foi dito ontem pelo primeiro-ministro, o líder do CDS diz que "este é um contributo, não é o documento de referência" para o processo de corte estrutural de despesa, frisando que agora "o Governo deve naturalmente manter a sua margem de manobra e de decisão". Ao Expresso, Portas deixa ainda um alerta sobre as negociações que irão marcar os próximos meses, tanto dentro do país como com os credores internacionais: "O corte permanente de 4 mil milhões de euros de despesa tem de ser feito mediante a adequada avaliação política, social e constitucional das escolhas a fazer."