quarta-feira, fevereiro 08, 2012

Passos Coelho não tem tomado medidas para salvar o país da crise

De acordo com os inquiridos no Barómetro Político da Marktest de Janeiro, o Primeiro-ministro não tem tomado medidas importantes para que Portugal saia da crise.Numa avaliação feita aos primeiros 6 meses de governação de Pedro Passos Coelho, o Barómetro Político da Marktest revela que 70% da população considera que o novo Governo não tomou medidas importantes para o desenvolvimento económico do País e mais de metade acredita que o Governo de Pedro Passos Coelho não está a fazer o que é necessário para Portugal sair da crise. Quando questionados sobre se consideram que já foi tomada pelo novo Governo alguma medida importante para o desenvolvimento económico do País, 70.6% dos inquiridos refere que não. São as mulheres (72.3%), os inquiridos com mais de 54 anos (79%), os residentes na Grande Lisboa (75.2%) e no Sul (74.7%), e os pertencentes às classes sociais mais baixas (73.5%) os mais críticos e os que mais consideram que o Governo não tomou medidas importantes para o desenvolvimento económico do País. Ainda assim, 29.4% consideram que foi tomada alguma medida importante, sendo que 8.9% dos inquiridos destacam o acordo de Concertação Social alcançado no mês passado como a mais importante medida. Esta medida é mais referida pelos homens (10.9%), pelos inquiridos entre os 35 e os 54 anos (10.1%), os residentes no Grande Porto (14.4%) e no Interior Norte (12.0%) e os pertencentes às classes alta/média alta (13.2%). Medidas como maior controlo da despesa pública (2.4%), o pedido de ajuda externa (1.4%), são também referidas como algumas das mais importantes tomadas para o desenvolvimento do País.

O Barómetro Político da Marktest indica ainda que 52.4% dos inquiridos é de opinião de que o Governo não está a fazer o que é necessário para Portugal sair da crise económica que atravessa, destacando-se esta opinião junto das mulheres (53.7%), dos inquiridos acima dos 34 anos (53.7%), dos residentes no Litoral Centro (58.2%) e das classes média (54.1%) e média baixa/baixa (54.9%) (fonte: Marktest.com, Fevereiro de 2012)

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