Li no Correio da Manhã, num texto da jornalista Diana Ramos, que "num período em que o País atravessa uma grave crise económica e financeira, os quatro principais bancos privados ganharam 2,8 milhões de euros por dia. No total, BES, BCP, BPI e Santander Totta obtiveram lucros de 252,5 milhões de euros nos primeiros três meses do ano. O BCP foi o que registou um resultado líquido mais alto no primeiro trimestre, de 77,7 milhões, ainda que o lucro tenha caído 20% face ao mesmo período de 2010. Seguiu-se-lhe o Santander Totta, que registou um ganho de 68,6 milhões – pouco mais de metade do valor de há um ano. O BPI foi o banco com o resultado mais estável: 45,3 milhões, mais 0,3% do que há um ano. O BES, que ontem apresentou resultados, viu o lucro cair para praticamente metade – 60,9 milhões – penalizado pelo pior desempenho da actividade bancária em Portugal. Segundo Ricardo Salgado, presidente do BES, o processo de desalavancagem – que se traduziu numa maior contenção na concessão de empréstimos e na venda de créditos internacionais no valor de 1,1 mil milhões – e o novo imposto sobre os lucros da Banca (7,6 milhões) "foram os dois factores extraordinários que provocaram uma baixa significativa" nos resultados. Salgado admitiu ainda que o BES poderá ser obrigado a fazer um aumento de capital em função das medidas que a troika venha a apresentar para o sistema financeiro. A subida do rácio de capital – indicador da sustentação financeira de um banco – para 10% tem sido a meta apontada. O presidente do BES revelou que preferiu manter as posições na PT e na EDP e vender a participação no Bradesco. "Temos resistido à venda da PT e da EDP porque são empresas nacionais e considerámos que é mais benéfico para o País", afirmou Ricardo Espírito Santo Salgado.
RONALDO É DINHEIRO EM CAIXA
O BES viu os depósitos de clientes subirem quatro mil milhões de euros entre Março do ano passado e o mesmo mês deste ano para um total de 30,545 mil milhões de euros. Segundo o presidente executivo do BES, Ricardo Salgado, a contribuir para esta evolução têm estado "o mercado doméstico, o mercado espanhol e o angolano". E o facto de Cristiano Ronaldo, jogador do Real Madrid, ser o rosto do banco numa campanha publicitária sobre um depósito a prazo não é alheio à subida das poupanças das famílias em Portugal e no país vizinho. "Tem contribuído para a captação de depósitos em Espanha de uma forma significativa", reconheceu o banqueiro. Aliás, os depósitos de clientes têm subido em quase todos os bancos privados em Portugal, graças aos juros mais altos que as instituições têm estado a oferecer aos clientes".
RONALDO É DINHEIRO EM CAIXA
O BES viu os depósitos de clientes subirem quatro mil milhões de euros entre Março do ano passado e o mesmo mês deste ano para um total de 30,545 mil milhões de euros. Segundo o presidente executivo do BES, Ricardo Salgado, a contribuir para esta evolução têm estado "o mercado doméstico, o mercado espanhol e o angolano". E o facto de Cristiano Ronaldo, jogador do Real Madrid, ser o rosto do banco numa campanha publicitária sobre um depósito a prazo não é alheio à subida das poupanças das famílias em Portugal e no país vizinho. "Tem contribuído para a captação de depósitos em Espanha de uma forma significativa", reconheceu o banqueiro. Aliás, os depósitos de clientes têm subido em quase todos os bancos privados em Portugal, graças aos juros mais altos que as instituições têm estado a oferecer aos clientes".
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