
- não separou devidamente, e devia tê-lo feito, o processo em curso de avaliação dos serviços hospitalares, com vista à recuperação da sua idoneidade formativa, indevida e criminosamente retirada, por razões e motivações de todos conhecidas, do que se passa na ortopedia;
- dramatizar a eventual perda da idoneidade formativa do serviço de ortopedia, o que a acontecer, tem culpados que não são apenas o SESARAM, como de forma inadequada se pretendeu insinuar, já que não isenta a postura dos próprios médicos que lá trabalham e a instabilidade que caracteriza este serviço;
- não se ter demarcado da sistemática oposição corporativista contra qualquer director de serviços de Ortopedia nomeado nos termos da lei, já que continua a existir a tentativa de impor à entidade que tem o poder de nomeação, a "obrigação" de escolher quem os "seniores" querem, um entre eles, até que as divergências entre eles voltem a gerar instabilidade;
- não clarificou de forma inequívoca que esta instabilidade - que não acredito seja dignificante para o Hospital Nélio Mendonça e que seja bem vista pelos médicos madeirenses, cuja competência profissional ninguém tem a moral nem a categoria de pôr em causa - não pode originar qualquer forma de "vendetta" como aconteceu anteriormente;
- finalmente, e sem questionar a competência profissional da pessoa em questão, porque não me compete nem me atreveria a semelhante coisa, envolver-se em questões que ultrapassam a competência da Ordem como a de se pronunciar sobre a contratação ou não, pelos serviços públicos, de determinada(s) pessoa(s), quando me parece tratar-se de questão que diz respeito a esses serviços e eventualmente mais abrangida pela actividade sindical.
De uma maneira geral, acredito que o bom senso imperará, que nem o Governo Regional nem a Ordem dos Médicos, particularmente Alberto João Jardim e José Manuel Silva, deixarão que a situação descambe e que voltemos, o que seria triste, lamentável e desprestigiante, a situações recentes, das quais ainda sofremos as consequências. Basta que pense nos tais 60 ou mais jovens médicos madeirenses que estão neste momento fora da Região e nas respectivas famílias, e nos prejuízos que esta situação lhes tem causado.
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