segunda-feira, maio 30, 2011

Nada melhor do que clarificar para evitar distorções ou manipulações

Para que não me confundam com sistemáticas campanhas políticas e partidárias da oposição contra o CINM, embora ressalvando que a SDM confunde ou generaliza tudo por baixo quando questionam, seja o que for sobre o CINM, acho importante referir o que eu penso do CINM? Desde logo no plano político: se o meu partido defende o CINM e considera uma prioridade a sua continuidade, não posso estar contra essa posição política. Se o governo regional que é da responsabilidade do meu partido, empenhadamente defende o CINM, não acredito que julgarão que estarei apontado em direcção diferente.
Portanto, vamos a clarificações: o CINM não é uma estrutura isenta de erros, muito menos perfeita no seu funcionamento, mesmo que seja a concessionária seja presidida por Francisco Costa há mais de 30 anos! Alias, resta saber qual será entre as suas pares, a instituição imaculada e que possa garantir de controla tudo o que acontece no seu âmbito de actuação. Julgo que se trata de uma matéria simples, ou que deveria ser simples, mas que se foi tomando muito complexa, demasiado complexa, porventura porque se falou muito no tema e se politizou ainda mais. Este complexo e concorrencial mundo dos negócios não se compadece de “ruídos” excessivos. O CINM representa um potencial de negócio para a Região, pelo menos é essa a ideia que tenho. Mas a polémica à sua volta é tema que não me interessa rigorosamente para nada, aliás, estou-me borrifando para isso. Ciclicamente temos na Assembleia Legislativa o tema em destaque, um dia destes voltaremos a ter, agora devido ao alegado impacto do memorando da “troika” no futuro daquele centro.
Para alguns especialistas, o CINM “representa para a Madeira e para o seu futuro, é uma das poucas hipóteses que temos”. Provavelmente terão razão. O problema, é que depois de ter perdido a guerra da comunicação, devido ao silêncio e à forma como (não) reagiu quando se multiplicaram notícias polémicas e se exigia uma intervenção contundente, a SDM certamente que não me quererá imputar responsabilidades pelo facto das negociações terem sido canceladas pelo governo socialista de Lisboa. Ou quer?

Sem comentários: