sábado, abril 23, 2011

Índice Sintético de Desenvolvimento Regional: o que é?

O Índice Sintético de Desenvolvimento Regional reflecte o resultado conjugado dos desempenhos regionais nas três vertentes do desenvolvimento – competitividade, coesão e qualidade ambiental. Os resultados do índice global de desenvolvimento regional relativos a 2008 evidenciam que apenas três das 30 sub-regiões superavam a média nacional: Grande Lisboa (de forma destacada e em resultado de se situar acima da média nacional nas três componentes do desenvolvimento), Pinhal Litoral (na sequência de um desempenho acima da média nacional na coesão e na qualidade ambiental e próximo da média nacional na competitividade) e Minho-Lima (que ultrapassava a média nacional na qualidade ambiental e registava um valor acima de 95 na competitividade e na coesão); o Baixo Vouga e a Beira Interior Sul apresentavam um desempenho marginalmente abaixo da referência nacional. No que respeita à competitividade, verificou-se uma oposição entre o Litoral continental (com maior competitividade) e o Interior. Na coesão, os resultados obtidos reflectiam maior equilíbrio sub-regional do que os observados para a competitividade, opondo o espaço continental central (com maior coesão) às sub-regiões continentais do Norte e do Sul e às regiões autónomas. Na qualidade ambiental, os dados permitem destacar um retrato territorial tendencialmente invertido face ao constatado para a competitividade, com as sub-regiões do Litoral a apresentarem, em geral, menor qualidade ambiental. O Índice Sintético de Desenvolvimento Regional (ISDR) baseia-se num modelo conceptual que privilegia uma visão alargada do desenvolvimento regional, estruturando-o em três componentes: competitividade, coesão e qualidade ambiental. A pertinência estatística determinou a selecção dos indicadores de base que sustentaram a aproximação quantitativa a cada um dos conceitos que presidem à construção do índice, tendo em consideração as 30 sub-regiões portuguesas. Assinala-se, contudo, a diversidade de contextos territoriais das unidades de análise, de que são representativos os casos específicos das regiões autónomas ou das sub-regiões das áreas metropolitanas, e a heterogeneidade de dimensão das 30 NUTS III portuguesas (fonte: INE)

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