Li no Correio dos Açores uma entrevista com o dirigente separatista açoriano José de Almeida, na qual é referido que "o líder histórico da FLA, José de Almeida, confirma a existência de várias movimentações em seu redor para que o independentismo açoriano regresse à vanguarda da política nos Açores. Defende que, ao assumir-se um projecto desta natureza, ele não se deve basear em erupções independentistas. “A alavanca do independentismo passa, não por movimentações espontâneas, não por aquilo que eu chamo erupções independentistas, mas por um processo racional, estruturado, dialogado, exigente, reconhecido e responsável”, sublinha. Estão a surgir grandes movimentações de vários quadrantes da população açoriana no sentido de reactivar o projecto que a FLA-Frente de Libertação dos Açores protagonizou nas décadas de 70 e 80, face à actual conjuntura política regional e nacional. Vários têm sido os elementos simpatizantes do independentismo que têm, nos últimos tempos, contactado o ‘Correio dos Açores’ dando conta das suas preocupações e do seu desejo neste sentido. Sabemos que, junto de sectores predominantes da nossa actividade pecuária, tem havido uma vontade de reagrupar forças que possam dar corpo e substância ao movimento. Com base nos elementos que disponhamos, e face àquilo que tem sido também o comportamento político do líder da Madeira, Alberto João Jardim, que ainda há pouco tempo declarou que pode lançar um referendo sobre o futuro da Madeira, o ‘Correio dos Açores’ quis saber o que pensa o líder histórico da FLA, José de Almeida, sobre estas e outras questões já que alguns elementos que outrora componham a linha pensante da FLA se encontram, neste momento, comprometidos com a governação regional"
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