quinta-feira, setembro 02, 2010

Trabalho ilegal no turismo não pára de aumentar...

Diz o Publico, que "o número de pessoas a trabalhar ilegalmente no Turismo aumentaram este ano, denunciou hoje o sindicato do sector, que acusa a Autoridade para as Condições do Trabalho (ACT) de não actuar. Em comunicado, o Sindicato dos Trabalhadores na Indústria de Hotelaria, Turismo, Restaurantes e Similares do Norte (STIHTRSN) afirma que, agora que a época sazonal no sector está a chegar ao fim, “há mais trabalhadores a trabalhar ilegalmente nos restaurantes, cafés e similares, sem descontos para a segurança social, e que em caso de despedimento ficam sem qualquer proteção social”. Segundo o sindicato, também existem “mais trabalhadores que recebem no recibo o salário mínimo nacional (475 euros) ou o mínimo da tabela salarial (532 euros) e recebem o restante extra recibo”. O STIHTRSN denuncia também a existência de contratos para os hotéis feitos por empresas de trabalho temporário, cujos trabalhadores estão, “muitas vezes, a ocupar postos de trabalho com carácter permanente”. O sindicato afirma que “há menos empresas com medicina no trabalho” e que “a carga horária média mantém-se acima das 50 horas semanais sem pagamento de trabalho suplementar”. Neste contexto, a estrutura sindical acusa a ACT de ser “conivente com a situação ao não actuar no sector, ao não elaborar um plano de combate ao trabalho ilegal e clandestino, ao trabalho não declarado e às demais ilegalidades”. O sindicato reivindica da ACT maior atenção ao sector do turismo, uma actuação coerciva e penalizadora, um combate sem tréguas ao trabalho ilegal e clandestino e ao trabalho não declarado”.

Sem comentários: