Painel : Cultura e Patrimómio
Coordenação: Miguel Albuquerque
Conclusões:
"1. Artes Plásticas, Música, Teatro, Dança, Cinema, etc..
Inclusão da Região nas grandes rotas dos eventos culturais internacionais.
Garantia da continuasão da realizasão de eventos como a Marca-Madeira, o Festival de Música da Madeira e o Funchal az, transformando-os gradualmente em eventos de repercussão internacional.
Criação de outros eventos de igual dimensão em todas as áreas culturais.
Adopção de políticas especiais com o objectivo da valorizasão e promosão dos criadores da Região.
Dotação da Região com infraestruturas necessárias ao desenvolvimento das Artes na RAM,nomeadamente Centros Culturais Polivalentes, Auditórios, Teatros e Cine-Teatros, Café-Concertos, Ateliers de Formasão Plástica,e Galerias.
2. Artesanato
Criação de espaços na cidade (por exemplo nas zonas históricas) para exposisão e venda de artesanato de qualidade.Animação de roteiros já existentes (ex: Carreiras) com artesanato ao vivo.
Criação de uma distinção oficial periódica, para galardoar artesãos com obras feitas na Região.
3. Folclore
Considerando que os grupos folclóricos são veículos transmissores de identidade,
Há que criar estruturas capazes de verificar a sua qualidade e autenticidade, a fim de se evitarem deturpações vergonhosas.
Há que definir a sua tutela, sendo essa entidade encarregue de apoiá-los, fiscalizá-los e coordená-los.
4. Cultura e Multimédia
É necessário:
Utilização plena dos mais recentes recursos e novas tecnologias para a promoção, gestão e divulgação culturais.
Democratização da informação
Criação de conteúdos na Internet, de forma a divulgar o nosso património.
5. Museus
Execução de uma política de aquisições a nível nacional e internacional, com o objectivo de completar e enriquecer colecsões, colmatando lacunas que o tempo provocou.
Aplicaçao de uma política integrada de gestao de recursos museológicos, com o desenvolvimento adequado do património existente e a criasao de novas estruturas, por exemplo:
O Museu da Emigração, que conte a diáspora madeirense pelos 5 continentes e a forma como se têm afirmado as comunidades madeirenses espalhadas pelo mundo.
Museu da Imagem, contemplando nao só os espólios fotográficos Vicentes, Perestrellos e Figueiras, mas também edições gráficas, de televisao, vídeo e cinema realizados sobre a Madeira.
Um Núcleo Museológíco referente a revolução industrial, com a revitalização de Engenhos (Porto da Cruz).
Museu Romântico na Quinta do Monte e um Museu de Escultura ao Ar Lívre com obras de interesse regional, nacional e internacional.
De importância fundamental a encomenda a um arquitecto como Eduardo Souto Moura a construção de um edifício nos futuros jardins da Fàbrica Hinton, com o fim de lá instalar a Colecção Bérardo.
Também de referir a adequada preparasao do Convento de Santa Clara para inclusão no circuito dos Museus regionais.
6. Arquivos
Racionalizasão dos modos de recolha e conservasao de documentaçao, através de legislação adequada.
Criação de mais espaços.
7. Património
Estender, à semelhança do Funchal, as Cartas do Património a todos os municípios da Região, conseguindo assim uma inventariação e classificação de todo o Património natural e construído da Região.
Promover uma política de gestão e promoção desse Património a nível internacional (ex.:Levadas" e "Poios" como paisagem humanizada para classificação internacional; Centro do Funchal como património da Unesco, a inserir na Capital Europeia da Cultura).
8. Apoios à Cultura
É necessário aumentar as verbas que os Governos aplicam na Cultura.
Os agentes e criadores, simultaneamente, têm de organizar-se a partir da sociedade civil, através por exemplo do associativismo ou da criação de lobbies.
Criar mais mecanismos de regalias fiscais, que possibilitem uma maior adesão do Mecenato.
Medidas gerais:
Candidatar o Funchal, primeira cidade europeia no Atlântico, a Capital Europeia da Cultura, conseguindo dessa maneira apoios nacionais e comunitários para as infraestruturas culturais e logísticas de que a Região necessita, bem como uma divulgação internacional da RAM.
Criação de estratégias eficientes para viabilizar a realização na RAM de acontecimentos ao nível das outras cidades europeias, devidamente calendarizadas e programadas segundo uma lógica disciplinar informada e rigorosa.
Aplicação de medidas no incentivo à criação regional, dotando a Região das infraestruturas necessárias e estabelecendo elos de comunicação com outros locais.
Implantação de redes regionais em articulação com o panorama nacional, relativa a Museus, Bibliotecas, Teatros, Casas da Cultura, etc..
Uma articulação e cooperação entre a entidade governamental que tutela a Cultura e a Universidade, bem como uma revisão e alteração de programas que visem ultrapassar a crise de falta de interesse cultural dos alunos.
A Cultura não se pode dissociar dos princípios básicos da gestao. Assim, é necessária a implementação de um sistema de gestão racionalizada dos recursos culturais.
Substituir os "subsídios" por financiamentos ou incentivos, sujeitos a fiscalização. 0 financiamento na Cultura contribui também para atrair a juventude para actividades salutares.
Existindo falta de pessoal qualificado, é necessária a criação de novos empregos que satisfaçam as novas especificidades, com formação de pessoal especializado.
É necessária a criação de unidades que informem e apoiem candidaturas a financiamentos europeus.
No século XXI as "indústrias do lazer" ganharão uma importância primordial. Preparando-nos para esse novo desafio, há que aplicar medidas criativas, porque a Cultura pode ser geradora de riqueza"
Coordenação: Miguel Albuquerque
Conclusões:
"1. Artes Plásticas, Música, Teatro, Dança, Cinema, etc..
Inclusão da Região nas grandes rotas dos eventos culturais internacionais.
Garantia da continuasão da realizasão de eventos como a Marca-Madeira, o Festival de Música da Madeira e o Funchal az, transformando-os gradualmente em eventos de repercussão internacional.
Criação de outros eventos de igual dimensão em todas as áreas culturais.
Adopção de políticas especiais com o objectivo da valorizasão e promosão dos criadores da Região.
Dotação da Região com infraestruturas necessárias ao desenvolvimento das Artes na RAM,nomeadamente Centros Culturais Polivalentes, Auditórios, Teatros e Cine-Teatros, Café-Concertos, Ateliers de Formasão Plástica,e Galerias.
2. Artesanato
Criação de espaços na cidade (por exemplo nas zonas históricas) para exposisão e venda de artesanato de qualidade.Animação de roteiros já existentes (ex: Carreiras) com artesanato ao vivo.
Criação de uma distinção oficial periódica, para galardoar artesãos com obras feitas na Região.
3. Folclore
Considerando que os grupos folclóricos são veículos transmissores de identidade,
Há que criar estruturas capazes de verificar a sua qualidade e autenticidade, a fim de se evitarem deturpações vergonhosas.
Há que definir a sua tutela, sendo essa entidade encarregue de apoiá-los, fiscalizá-los e coordená-los.
4. Cultura e Multimédia
É necessário:
Utilização plena dos mais recentes recursos e novas tecnologias para a promoção, gestão e divulgação culturais.
Democratização da informação
Criação de conteúdos na Internet, de forma a divulgar o nosso património.
5. Museus
Execução de uma política de aquisições a nível nacional e internacional, com o objectivo de completar e enriquecer colecsões, colmatando lacunas que o tempo provocou.
Aplicaçao de uma política integrada de gestao de recursos museológicos, com o desenvolvimento adequado do património existente e a criasao de novas estruturas, por exemplo:
O Museu da Emigração, que conte a diáspora madeirense pelos 5 continentes e a forma como se têm afirmado as comunidades madeirenses espalhadas pelo mundo.
Museu da Imagem, contemplando nao só os espólios fotográficos Vicentes, Perestrellos e Figueiras, mas também edições gráficas, de televisao, vídeo e cinema realizados sobre a Madeira.
Um Núcleo Museológíco referente a revolução industrial, com a revitalização de Engenhos (Porto da Cruz).
Museu Romântico na Quinta do Monte e um Museu de Escultura ao Ar Lívre com obras de interesse regional, nacional e internacional.
De importância fundamental a encomenda a um arquitecto como Eduardo Souto Moura a construção de um edifício nos futuros jardins da Fàbrica Hinton, com o fim de lá instalar a Colecção Bérardo.
Também de referir a adequada preparasao do Convento de Santa Clara para inclusão no circuito dos Museus regionais.
6. Arquivos
Racionalizasão dos modos de recolha e conservasao de documentaçao, através de legislação adequada.
Criação de mais espaços.
7. Património
Estender, à semelhança do Funchal, as Cartas do Património a todos os municípios da Região, conseguindo assim uma inventariação e classificação de todo o Património natural e construído da Região.
Promover uma política de gestão e promoção desse Património a nível internacional (ex.:Levadas" e "Poios" como paisagem humanizada para classificação internacional; Centro do Funchal como património da Unesco, a inserir na Capital Europeia da Cultura).
8. Apoios à Cultura
É necessário aumentar as verbas que os Governos aplicam na Cultura.
Os agentes e criadores, simultaneamente, têm de organizar-se a partir da sociedade civil, através por exemplo do associativismo ou da criação de lobbies.
Criar mais mecanismos de regalias fiscais, que possibilitem uma maior adesão do Mecenato.
Medidas gerais:
Candidatar o Funchal, primeira cidade europeia no Atlântico, a Capital Europeia da Cultura, conseguindo dessa maneira apoios nacionais e comunitários para as infraestruturas culturais e logísticas de que a Região necessita, bem como uma divulgação internacional da RAM.
Criação de estratégias eficientes para viabilizar a realização na RAM de acontecimentos ao nível das outras cidades europeias, devidamente calendarizadas e programadas segundo uma lógica disciplinar informada e rigorosa.
Aplicação de medidas no incentivo à criação regional, dotando a Região das infraestruturas necessárias e estabelecendo elos de comunicação com outros locais.
Implantação de redes regionais em articulação com o panorama nacional, relativa a Museus, Bibliotecas, Teatros, Casas da Cultura, etc..
Uma articulação e cooperação entre a entidade governamental que tutela a Cultura e a Universidade, bem como uma revisão e alteração de programas que visem ultrapassar a crise de falta de interesse cultural dos alunos.
A Cultura não se pode dissociar dos princípios básicos da gestao. Assim, é necessária a implementação de um sistema de gestão racionalizada dos recursos culturais.
Substituir os "subsídios" por financiamentos ou incentivos, sujeitos a fiscalização. 0 financiamento na Cultura contribui também para atrair a juventude para actividades salutares.
Existindo falta de pessoal qualificado, é necessária a criação de novos empregos que satisfaçam as novas especificidades, com formação de pessoal especializado.
É necessária a criação de unidades que informem e apoiem candidaturas a financiamentos europeus.
No século XXI as "indústrias do lazer" ganharão uma importância primordial. Preparando-nos para esse novo desafio, há que aplicar medidas criativas, porque a Cultura pode ser geradora de riqueza"
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