terça-feira, junho 09, 2009

PIB caíu...

Pudera. Afinal não voltamos à rotina deste país ainda governado pelos socialistas? Segundo o jornalista João Ramos de Almeida do Público, "o produto interno bruto caiu 3,7 por cento no primeiro trimestre de 2009 quando comparado com o mesmo período de 2008, revelou hoje o instituto Nacional de Estatística (INE). Face ao trimestre anterior, a economia portuguesa caiu 2 por cento.A quebra da actividade económica esteve, sobretudo, ligada a uma queda da procura interna - menos 5,1 por cento. E principalmente do investimento privado (menos19,8 por cento) e, em menor escala, do consumo privado (menos 1,7 por cento). Já o contributo da componente externa do PIB foi positivo. Não porque as exportações se tenham aguentado em tempo de recessão - na verdade caírem 20,8 por cento - mas porque a quebra das importações foi ainda mais acentuada. A retracção do investimento e do consumo privado levou a uma redução das compras no exterior de 20,4 por cento.O comércio externo é a imagem da recessão em termos internacionais. Depois de no último trimestre de 2008 se ter verificado uma quebra nas exportações de 8,8 por cento, no primeiro trimestre de 2009 a contracção da procura externa dos produtos produzidos em Portugal mais que duplicou em termos homólogos. A quebra das exportações e da procura interna está associada a uma forte contracção do produto industrial. Passou de uma variação homóloga de menos 6,3 por cento no último trimestre de 2008 para menos 12 por cento no primeiro trimestre de 2009. E o mesmo aconteceu com a actividade da construção. Em termos homólogos, passou de menos 10,6 por cento no último trimestre de 2008 para menos 13,4 por cento no primeiro trimestre de 2009. O recuo da produção da indústria e na construção é a razão para o forte crescimento do desemprego que se fez sentir neste período, em que foram batidos diversos recordes históricos das últimas décadas".
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A economia portuguesa regista as maiores perdas dos últimos 30 anos na riqueza gerada no país. Dados avançados pelo INE relativos ao primeiro trimestre do ano revelam que as quebras no investimento e no consumo privado provocaram uma contracção de 3,7 por cento.

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