terça-feira, junho 30, 2009

Aviação: afinal tem 14 anos a única sobrevivente

Li hoje no Publico (jornal autor do gráfico) que "a única sobrevivente do acidente do Airbus da companhia de bandeira do Iémen, que se despenhou esta madrugada no Oceano Índico, ao largo das Comores, com 153 pessoas a bordo, é uma rapariga de 14 anos, que foi hospitalizada e cujo estado "não inspira cuidados" revelou a AFP, citando fontes do Crescente Vermelho.Fontes hospitalares em Moroni, capital das Comores, tinham referido que uma criança "viva" fora encontrada no mar entre os destroços do avião.A sobrevivente tinha sido transportada para terra num barco de salvamento, adiantou à mesma agência o coordenador do Crescente Vermelho nas Comores, Arafachad Salim.Foram encontrados cinco corpos sem vida no mar, além de vários destroços, incluindo a carlinga do avião.Entre os 142 passageiros, a que se somava uma tripulação de 11 pessoas, estão cidadãos das Comores. Fonte aeroportuária em Saana, capital do Iémen – de onde o voo era oriundo com destino a Moroni – avançou à AFP que pelo menos 66 dos passageiros eram franceses, muitos deles cumulando cidadania do arquipélago.Viajavam no avião naturais das Comores, Canadá, Etiópia, Indonésia, Marrocos, Palestina, Filipinas e do Iémen.Permanece desconhecida a causa do acidente do avião, um Airbus A310 operado pelas linhas aéreas estatais do Iémen, sendo relatada a existência de más condições climatéricas na região da rota do voo. “Havia ventos muitos fortes e vagas grandes”, sublinhou al-Soumairi, notando que se mantêm as mesmas condições climatéricas, o que está a causar dificuldades às operações de resgate.O ministro francês dos Transportes, Dominique Bussereau, revelou que algumas “falhas” tinham sido detectadas no aparelho durante inspecções feitas em França em 2007, ficando as linhas aéreas do Iémen sob avaliação mas não na “lista negra”. “Desde essa data que avião não voltou a França”, precisou ainda o ministro, em declarações ao canal de televisão I-tele. A empresa aérea estatal do Iémen deveria em breve responder num inquérito perante o comité de segurança da União Europeia.As agências avançam ainda relatos de que os pilotos do Airbus tentaram fazer uma aterragem numa das três ilhas das Comores, Njazidja, mas tal informação não recebeu ainda qualquer confirmação oficial".

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