A Secretaria Regional dos Assuntos Sociais, fez-me chegar hoje o comunicado ontem emitido, através do qual esclarece as declarações do cónego Manuel Martins proferidas na Sé Catedral sobre a pobreza na Região: "Perante as declarações proferidas por Sua Reverência o Cónego Manuel Martins e divulgadas hoje pelo Diário de Notícias da Madeira, a Secretaria Regional dos Assuntos Sociais considera necessário esclarecer o seguinte:
1.Entendemos as preocupações sociais manifestadas por Sua Reverência o Cónego Manuel Martins. Estas são também preocupações partilhadas pelo Governo Regional da Madeira e constituem prioridades de acção deste Governo.
2.O Governo Regional da Madeira tem vindo a conceder um forte apoio ao trabalho social realizado pelas várias instituições públicas e particulares de solidariedade social, muitas das quais ligadas à Igreja Católica.
3.Para melhor esclarecimento, publica-se em anexo o quadro dos apoios concedidos as estas instituições no ano de 2008, no qual se registou um aumento de 6,95 por cento das verbas atribuídas relativamente a 2007. Estamos seguros, que estas instituições têm feito chegar estes apoios aos nossos concidadãos em dificuldades. No decorrer deste ano, o Governo Regional da Madeira prevê aumentar o nível de apoios.
4.No âmbito do Programa Comunitário de Ajuda Alimentar a Carenciados foram beneficiadas 77 instituições entre mediadoras e beneficiadas directas, através das quais foram apoiadas 9 916 pessoas e distribuídas 325.570 mil embalagens individuais e 21.114 mil embalagens colectivas, no total de 28.110 toneladas de alimentos.
5.O Centro de Segurança Social da Madeira tem disponível uma Linha de Emergência Social e 50 Serviços Locais distribuídos pelo território regional, a par dos serviços centrais e Loja do Cidadão, para apoiar pessoas e famílias em dificuldades, atribuindo diversos apoios que vão desde os subsídios de cooperação familiar à aquisição de medicamentos.
6.Por força da legislação, só não poderá ser prestado apoio para cobrir dívidas a instituições bancárias.
7.Não fechamos as portas a quem nos procura e estamos disponíveis para trabalhar com qualquer instituição que se digne a sinalizar factos relacionados com situações de grave carência financeira, para que com toda a humanidade e agilidade, se encontrem as melhores soluções".
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