Segundo o DN do Funchal, "o deputado socialista à Assembleia da República, Maximiano Martins, apelou hoje à intervenção da direcção nacional do partido para travar a “catástrofe eminente” no PS-M. Maximiano Martins juntou-se assim às vozes que, no interior do partido, pedem a demissão do presidente do PS-M João Carlos Gouveia. Em declarações à TSF-M, após a notícia no DN-Lisboa, o deputado indica que o líder deveria “sair já” ou reconhecer que não tem condições para dirigir o partido, criando condições favoráveis a uma nova liderança num próximo congresso. Contudo, devido ao actos eleitorais, o deputado coloca de parte a realização de um congresso antecipado defendendo antes as propostas apresentadas por Emanuel Jardim Fernandes ou de André Escórcio. “Não percebo porque é que essas propostas não são encaradas como aquilo que são, propostas positivas de militantes honrados, importantes, vozes lúcidas e que deveriam ser acarinhadas”, referiu Maximiano Martins à TSF-M. Quanto à intervenção da direcção partido, o deputado sustenta que PS nacional é também parte interessada no processo do PS-M, na medida em que os deputados eleitos pelo PS-M à AR “ajudam ou desajudam” à formação de um Governo com maioria parlamentar". Uma coisa é certa: MM pode dizer tudo e da forma que o desejar. Mas há uma realidade, factual, que não consegue negar: esta posição agreste face a JCG começou quando o líder socialista disse publicamente que MM não faria parte da candidatura à Assembleia da República.
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