"A edição de 2009 do estudo anual “ Worldwide Quality of Living Survey” da Mercer, lançado hoje, revela que Lisboa está em 44º lugar do ranking da qualidade de vida, com uma pontuação de 100.3, à frente de cidades como Madrid (100.2), Nova Iorque (100.0) ou Roma (98.9). Globalmente, Viena ultrapassou Zurique assumindo a liderança do ranking das cidades com melhor qualidade de vida, com uma avaliação de 108.6 pontos. A seguir a estas duas cidades surgem Genebra, Vancouver e Auckland. As cinco piores cidades do mundo para viver são, segundo o estudo, Cartoum, Brazzaville, Ndjamena, Bangui e Bagdade, a pior de todas, com 14.4 pontos. As cidades são classificadas face a Nova Iorque, cidade a que foi atribuída uma pontuação base de índice 100. Esta análise faz parte do estudo anual Worldwide Quality of Living Survey da Mercer, que cobre 215 cidades e tem como objectivo ajudar os governos e as empresas multinacionais nos processos de transferência de colaboradores para projectos internacionais. Cada cidade é avaliada de acordo com 39 critérios, incluindo factores políticos, sociais, económicos e ambientais, segurança pessoal e saúde, educação, transportes e outros serviços públicos. Diogo Alarcão, Market Leader da Mercer, comentou:“Como consequência da actual crise financeira, as multinacionais estão a rever as suas políticas de transferência de colaboradores para outros países com o intuito de reduzir custos. Muitas empresas planeiam reduzir o número de contratos internacionais de médio e longo prazo e, se possível, transferir os pacotes de compensação dos expatriados para o país de destino”. O estudo da Mercer estabelece também um ranking de infra-estruturas, baseado em critérios como o abastecimento de electricidade, água, telefone e serviços postais, transportes públicos, congestionamentos de trânsito e oferta de voos internacionais a partir dos aeroportos locais. Singapura lidera este ranking (109.1), seguida de Munique e Copenhaga. Lisboa ficou classificada em 78º lugar com 90.6 pontos. Bagdade ocupa o último lugar com apenas 19.6 pontos. Diogo Alarcão acrescentou: “As infra-estruturas têm um efeito significativo na qualidade de vida dos expatriados. Embora seja algo que tomamos como garantido quando funcionam com elevados padrões de qualidade, as infra-estruturas de uma cidade podem gerar graves dificuldades quando apresentam lacunas. As empresas têm de atribuir remunerações adequadas para compensar os seus expatriados por estes e outros inconvenientes”. As cidades europeias dominam mais uma vez o top 10 mundial da qualidade de vida. Viena foi classificada como a cidade com melhor qualidade de vida do mundo, subindo uma posição devido a melhorias sentidas no ambiente político e social da Áustria. O resto do top 10 é dominado por cidades da Suíça e Alemanha. Em termos de infra-estruturas, as cidades alemãs saíram-se particularmente bem, com Munique (2º lugar) a liderar o ranking regional, seguida por Dusseldorf (6º) e Frankfurt (8º em conjunto com Londres). Quanto aos países de Língua Oficial Portuguesa, e mais concretamente o Brasil, a cidade de Brasília está em 105º lugar no ranking de qualidade de vida, Rio de Janeiro em 117º (desceu 3 lugares), São Paulo em 118º (subiu 1) e Manaus em 130º lugar (desceu 1). A cidade moçambicana de Maputo está em 183º lugar, tendo subido um lugar em relação a 2008, assim como Luanda que está em 195º lugar do ranking. No que se refere às infra-estruturas nas cidades estrangeiras de Língua Oficial Portuguesa, Brasília é a melhor classificada (100º lugar) e Maputo a pior (202º lugar)". (fonte: estudo da Mercer)
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