Não é estranho que nesta tentativa absurda, saudosista e sem sentido ou razoabilidade, de retomar a polémica em torno da FLAMA - apenas para levar à opinião pública continental um "assunto" que a divirta e a afaste da discussão da crise - entre as fontes de informação estejam pessoas que, caso não esteja a confundir os nomes, já andaram, e durante muito anos, a militar no PSD da Madeira, de onde saíram até para serem candidatos - e fazem muito bem, nem ninguém tem nada a ver com isso - por outros partidos? Afinal quando existe um diferendo pessoal - e não conto a história toda porque desconheço alguns aspectos importantes dessa dissidência - tudo isso é esquecido e passam a ser fontes credíveis para notícias jornalísticas? Eu recordo-me, dos meus tempos de jornalística nos conturbados anos 70, que a especulação em torno da FLAMA era enorme e que não faltavam oportunismo e oportunistas a reclamaram acções, ou a responsabilidade por actos, ao que se diz para dessa forma receberem dinheiro. A verdade é que nunca se conseguiu saber a verdadeira história. Lembro-me também de uma deslocação aos Açores, nesses períodos quentes do pós-25 de Abril, para aquela que seria a primeira reportagem desenvolvida sobre aquela Região publicada na imprensa regional (neste caso no JM), onde não faltaram as entrevista ao general Altino Magalhães, então homem-forte dos Açores, bem como a diversos políticos, aos agricultores onde se dizia residia a semente da revolta popular e ainda a um grupo de operacionais da FLA, movimento separatista local, com os quais eu e o Rui Marote nos encontramos num armazém algures em Angra do Heroísmo para onde fomos conduzidos de uma forma quase clandestina. Lembro-me bem desses tempos. Mas tal como no passado, continuo a ser um opositor determinado ao separatismo, porque acho que se trata de um aventureirismo de uma região que tem que perceber que nos tempos que correm os seus desafios mais importantes são outros que não o andar a brincar ou perder tempo com encenações idiotas. Mas se é isto que eu penso vou dizer o contrário?
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