"Metade das famílias portuguesas proprietárias de empresas familiares não possui um plano que defina a sucessão na propriedade da empresa, embora 61% das empresas afirmem ter já um sucessor escolhido. Estas conclusões constam do relatório “Global Family Business Survey 2007/2008” elaborado pela PricewaterhouseCoopers – a partir de inquéritos realizados junto de 1.450 empresas de 28 países, incluindo Portugal (50 empresas) – e apresentado hoje num evento conjunto com a Associação Portuguesa de Empresas Familiares (APEF). O estudo também analisa as características dos planos de sucessão na empresa familiar. Cerca de 22% das empresas inquiridas podem mudar de propriedade nos próximos cinco anos, sendo que 67% dos que responderam antevêem a passagem do testemunho à próxima geração. No entanto, é significativo que 17% dos inquiridos admitam a hipótese de venda à equipa de gestão. De acordo com Jaime Esteves, Partner da PricewaterhouseCoopers Portugal e coordenador do estudo nacional, “a transmissão da empresa familiar para a geração seguinte é um processo difícil que requer uma adequada planificação, com uma antecedência mínima de 3 a 5 anos. O facto de metade das empresas inquiridas não possuírem um plano de sucessão é uma lacuna grave, pois a experiência demonstra que a falta de consenso na família pode implicar a diminuição drástica da rentabilidade do negócio, a perda do controlo da empresa pela família ou, no pior cenário, colocar em perigo a sua sobrevivência. Tal facto é tanto mais grave quanto cerca de 22% das empresas familiares podem atravessar um processo de sucessão nos próximos cinco anos”.
Surpreendentemente, quase metade dos inquiridos desconhece as implicações fiscais, em Portugal, da transmissão da propriedade da empresa familiar. Deste modo, as empresas ou os seus proprietários, podem vir a ser onerados com impostos com que não contam e ver o seu património reduzido por encargos fiscais inesperados. Embora muitas empresas não tenham desenvolvido um plano de sucessão ou escolhido a pessoa que vai gerir o negócio após a saída do actual líder, parecem estar bem preparadas para outras contingências menos previsíveis. Setenta por cento das empresas garantem que foram tomadas medidas para assegurar a gestão dos assuntos da empresa e da família, no caso de morte inesperada ou incapacidade dos gestores ou dos principais proprietários". Leia aqui o documento completo da PricewaterhouseCoopers.
Surpreendentemente, quase metade dos inquiridos desconhece as implicações fiscais, em Portugal, da transmissão da propriedade da empresa familiar. Deste modo, as empresas ou os seus proprietários, podem vir a ser onerados com impostos com que não contam e ver o seu património reduzido por encargos fiscais inesperados. Embora muitas empresas não tenham desenvolvido um plano de sucessão ou escolhido a pessoa que vai gerir o negócio após a saída do actual líder, parecem estar bem preparadas para outras contingências menos previsíveis. Setenta por cento das empresas garantem que foram tomadas medidas para assegurar a gestão dos assuntos da empresa e da família, no caso de morte inesperada ou incapacidade dos gestores ou dos principais proprietários". Leia aqui o documento completo da PricewaterhouseCoopers.
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