PSD da Madeira: outsider me confesso
No PSD da Madeira anda tudo preocupado com a sucessão. Ainda bem. Por mim até podem colocar essa treta no primeiro o lugar da agenda, que tanto me dá. Sobre este assunto já disse o que tinha a dizer: sou um “jardinista” confesso, todos o sabem, tenho uma grande amizade e consideração pelo Presidente do Governo, desde os tempos em que ambos partilhávamos a saudosa redacção do Jornal da Madeira desses tempos, foi com ele que “entrei” na actividade partidária, em 1992, será com ele que sairei de qualquer função de responsabilidade partidária, pelo que não tenho o direito de me imiscuir num assunto que decididamente me passará ao lado. Sei quem apoio e porque apoio, quando e se essa opção me for colocada, e naturalmente que sê-lo-á. Temo pelo que possa acontecer, não pelos cuidados que estão a ter ou pelas decisões preventivas que serão tomadas, não. O que desejo é que as partes interessadas, todas as partes interessadas, directa ou indirectamente, não tenha privilégios, incluindo em matéria de alteração estatutária, para que as regras do jogo não se adulterem. Temo sobretudo pela ambição, pela intriga, pela forma como essa ambição pode moldar e condicionar comportamentos de pessoas. Por isso, prefiro ser, serei de certeza absoluta, um outsider, interessado é certo, mas efectivamente um outsider. Um partido, qualquer partido de poder, não pode decidir fechado numa “cabana”, como se n da existisse lá fora, como se os pouco mais de 10 mil filiados alguma vez ganhassem eleições, como se não fosse preciso definir um perfil, como se não seja obrigatório escolher a opção que eleitoralmente melhores garantias dê. Mas, repito, não serei parte nesse ”jogo”, por opção pessoal. Nada mais.
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