sábado, abril 08, 2023

Saúde não é uma prioridade dos portugueses, revela estudo. Saiba quais são as despesas mais importantes no dia a dia

A saúde não está no topo das prioridades para a generalidade dos consumidores portugueses: apenas 5% afirmou priorizar as despesas da saúde no seu dia a dia, revelou a Intrum, através do seu estudo ‘European Consumer Payment Report’. Celebrou-se o Dia Mundial da Saúde e o estudo apontou que os portugueses têm outras prioridades face aos desafios impostos pelo contexto vivido atualmente. Assim, a ocupar o lugar de destaque de prioridades, estão as despesas com água, gás e eletricidade (29%), seguidas das obrigações com hipotecas (23%) e rendas de habitação (23%). Por outro lado, como setores menos prioritários surgem as compras online (1%), os custos com cuidados infantis (3%) e as despesas com acesso à Internet (3%). Os dados revelaram que apenas 5% dos portugueses considera o setor da saúde como a principal prioridade nos seus gastos mensais. Mesmo assim, este número é superior ao registado no ano anterior (4,4%) e vai ao encontro da média europeia (também 5% em 2022).

Se estivessem numa situação em que não havia alternativa senão falhar o pagamento de uma conta/fatura, 13% dos inquiridos portugueses revelaram que escolheriam não pagar as faturas relativas a despesas de saúde. Valor em linha com a média europeia (13%). As faturas com maior probabilidade do seu pagamento ficar para trás e que figuram no topo da lista, são as relativas a serviços de internet e compras online – ambas com 40%.

“A deterioração contínua do ambiente económico está a afetar os consumidores tanto material quanto mentalmente. O nosso estudo mostra uma deterioração significativa nas finanças do consumidor, com um número cada vez maior de pessoas a lutar por pagar as suas contas, sendo forçadas a tomar decisões sobre quais vão incumprir”, apontou Luís Salvaterra, diretor-geral da Intrum Portugal.

“Sem dúvida, veremos mudanças marcantes nos gastos e no comportamento do consumidor como resultado destas pressões. A inflação generalizada e o aumento das taxas de juros continuam a ser uma grande preocupação”, sublinhou (Executive Digest, texto do jornalista Francisco Laranjeira)

Sem comentários: