sábado, novembro 06, 2021

Covid-19: Estudo demonstra declínio “dramático” na proteção das vacinas. Queda da Janssen é a mais acentuada



Um novo estudo, realizado nos Estados Unidos e publicado na revista Science, concluiu que depois de a variante Delta ter dominado o país, todas as vacinas disponíveis para a Covid-19 (Pfizer, Moderna e Janssen) viram a sua eficácia cair de forma dramática, com quebras de 35 a 85% na imunidade. Os investigadores analisaram os registos de quase 800 mil pessoas vacinadas em março, quando a variante Delta começou a ganhar terreno no país e, nessa altura, as três vacinas eram quase iguais no que diz respeito a capacidade. Mas, nos seis meses seguintes, a protecção mudou drasticamente.

No final de setembro, a vacina de duas doses da Moderna, que registava 89% de eficácia em março, tinha apenas 58% de eficácia. A situação é semelhante com a vacina da Pfizer, cuja imunidade fornecida caiu de 87% para 45% no mesmo período. E o caso mais extremo é o da vacina da Johnson & Johnson (Janssen) que caiu de 86% para apenas 13% em seis meses.

Entre as pessoas com mais de 65 anos, que foram inoculadas com a vacina Moderna, aquelas que desenvolveram uma infeção mesmo estando vacinadas tinham 76% menos probabilidade de morrer de COVID-19 em comparação com os não vacinados da mesma idade. Já nos que estavam vacinados com a Pfizer e mesmo assim contraíram a doença, registaram 70% menos probabilidade de morrer do que os não vacinados. Esta percentagem desce para 52% menos probabilidade de morrer do que seus colegas que não receberam nenhuma injeção. O estudo foi conduzido por uma equipa do Public Health Institute, em Oakland, do Veterans Affairs Medical Center, em San Francisco, e da Universidade do Texas (Multinews) 

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