O
crescimento económico e o PIB do país não são a prioridade da Islândia na
elaboração do orçamento. E a primeira-ministra islandesa não quer ser a única a
adoptar esta estratégia: Katrin Jakobsdottir juntou-se aos homólogos da Escócia
e Nova Zelândia no apelo a uma mudança de prioridades a nível mundial. Katrin
Jakobsdottir pede aos governos para que apostem em medidas a favor das famílias
e da saúde do planeta. Pede um «futuro alternativo baseado no bem-estar e no
crescimento inclusivo», segundo declarações reportadas pela BBC. Joseph
Stiglitz, economista vencedor de um Prémio Nobel, concorda com a
primeira-ministra da Islândia. Acredita que o PIB não é a melhor forma de medir
o desempenho de um país, uma vez que não considera mudanças climáticas, o
impacto da desigualdade ou a evolução dos serviços digitais disponíveis, por
exemplo. Num artigo publicado no The Guardian no mês passado, Joseph Stiglitz
afirmava mesmo que a crise financeira global de 2008 foi um reflexo das
deficiências das métricas tradicionais. Mais concretamente, o PIB não foi capaz
de revelar os problemas do mercado imobiliário nos Estados Unidos da América,
um dos pilares da crise (por Filipa Almeida do Executive Digest)
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