Nota: precários da RTP-M e não só...

A questão dos precários da RTP-Madeira é uma trapalhada que ninguém se entende. A direcção da RTP-M diz que serão eventualmente apenas 3 em condições de serem integrados, o PCP-M fala de 17, em Lisboa ninguém diz nada, solicitei ao Presidente do Conselho de Opinião que abordasse o tema, junto de quem direito, e usando a sua influência na empresa, quando ficamos a saber que dos 50 precários agora integrados na empresa pública a Madeira tinha ficado fora dessa contemplação e que tanto o PCP como o PSD tinham retomado o tema no parlamento regional. O problema da RTP-M tende a agravar-se com uma falta de jornalistas que começa a ficar cada vez mais notória. Um dos jornalistas está na assessoria de imprensa da Assembleia Legislativa. Uma jornalista, segundo me informaram, pretende radicar-se em Lisboa devido a problemas de saúde e opções familiares. Julgo que Lisboa sabe também deste assunto, mas pelos vistos a ideia é deixar degradar a situação. Em Janeiro é provável que o Conselho de Opinião da RTP efectue uma visita à Madeira à semelhança do que fez no ano passado aos Açores. Provavelmente uma oportunidade para uma abordagem mais profunda da realidade na RTP-Madeira, nos diferentes itens de actividade. Até lá veremos se o CA da RTP se digna prestar esclarecimentos e que um certo muro de silêncio, por exemplo em relação a questão dos precários, deixa de atrapalhar a obtenção da verdade. Afinal quantos precários se candidataram a uma integração na RTP na Madeira? E desses quantos obtiveram luz verde da entidade competente, num processo de aceitação dos pedidos que obedece a regras rígidas definidas na legislação aprovada para o efeito? (LFM)