domingo, fevereiro 15, 2015

Submarinos vão custar mais 192 milhões de euros

Segundo o Correio da Manhã, uma "nova vaga de modernização das Forças Armadas passa por investimento na capacidade submarina. Despesa total atingirá 3,16 mil milhões de euros. O Governo prevê que os dois novos submarinos vão custar, entre 2015 e 2026, mais de 192 milhões de euros. A despesa está orçamentada na nova Lei de Programação Militar (LPM), que deu entrada no Parlamento no último dia de 2014 e define o investimento do Estado na modernização das Forças Armadas. A Marinha, através do seu porta-voz, realça que os submersíveis "dão uma resposta efetiva em missões militares, mas têm também vantagens não militares, como a vigilância da costa e das águas nacionais". A proposta da LPM prevê que o Estado invista, nos próximos 12 anos, 3,16 mil milhões de euros na modernização das Forças Armadas. O documento revela a despesa anual com a capacidade submarina, onde estão os submarinos, mas não especifica onde será efetuada. E o mesmo acontece com os outros investimentos na Marinha, no Exército e na Força Aérea. O CM questionou o Ministério da Defesa sobre os investimentos em várias medidas, entre as quais a capacidade submarina, em cada ramo, mas, até ao fecho desta edição, não obtivemos resposta. Com base na LPM, conclui-se que, de 2015 a 2026, a despesa média anual com os submarinos será superior a 16 milhões de euros. Nesses custos, estará incluída a manutenção dos submarinos. Para frisar a importância dos submersíveis, Paulo Rodrigues Vicente, porta-voz da Marinha, salienta que "os submarinos fazem vigilância permanente e transversal a todos os interesses nacionais." E dá exemplos: "Vigilância à lavagem de tanques de navios que transportam combustíveis e a barcos de pesca." Exército tem menor verba para renovação O Exército, que conta com o maior número de efetivos militares, é, segundo a proposta da nova Lei de Programação Militar (LPM), o ramo das Forças Armadas com a verba mais baixa para investimentos na sua modernização. Já a Marinha terá o maior orçamento para a modernização – superior a mil milhões de euros. Entre 2015 e 2026, o Exército terá mais de 662 milhões de euros para investir na renovação. Um desses investimentos será efetuado na substituição da G3, uma arma que já faz parte da história das Forças Armadas. A partir das 13 medidas de investimento que estão previstas para o Exército, não é possível identificar qual o valor para a aquisição da arma que irá substituir a G3. O maior investimento do Exército será efetuado na sustentação logística da força terrestre, num valor total superior aos 202 milhões de euros. Na Marinha, por seu lado, o maior investimento será dirigido para a capacidade oceânica de superfície, num valor superior a 692 milhões de euros. O ramo pretende adquirir dois navios-patrulha oceânicos"