O DN do Funchal dá conta, uma vez mais na edição de hoje, de uma troca de galhardetes entre José Manuel Rodrigues (CDS) e Carlos Pereira (PS). Como não me parece que o assunto possa passar despercebido, sem que as pessoas percebam o que se passa, e porque nada acontece por acaso, sem ter uma explicação plausível, e porque sei do que se passa, por fontes dignas da minha consideração, vamos a factos:
- a desastrosa desgovernação socialista de 6 anos, do governo do PS de Sócrates, que conduziu Portugal à falência e roubou à Madeira mais de 500 milhões de euros com a lei de finanças regionais, contou sempre com a cumplicidade passiva do PS local que aplaudiu sempre as medidas tomadas em Lisboa contra a Madeira, nunca tentando assumir uma função de "ponte" entre a Região e a República. Bem pelo contrário. Este comportamento politica ente criminoso dos socialistas locais foi denunciado e criticado durante todos estes anos, acabando inevitavelmente o PS local por pagar caro, eleitoralmente, por essa estratégia suicida e desastrosa, pelos erros cometidos, e por uma intolerável colagem excessiva ao PS nacional, preferindo servir de passadeira vermelha a Sócrates e companhia do que em defender a Madeira e os Madeirenses;
- O CDS local, a reboque desses factos, do desgaste dos socialistas e dos efeitos do mediatismo comunicacional com o qual sempre contou, acabou por retirar fortes dividendos desse factos, fazendo com que a transferência do chamado eleitorado flutuante, que porventura antes já votou PS (algum dele PSD) ou esteve na abstenção, nas regionais de Outubro passado tenha mudado a sua opção a favor do CDS com os resultados conhecidos. O CDS passou a ser o partido líder da oposição regional, relegando o PS para a 3ª posição, algo nunca antes acontecido na autonomia regional desde 1975;
- o conturbado processo de mudança de liderança, uma vez mais, no PS local, que corre o risco de não ser mais do que a continuidade do mesmo - o PS local funciona na lógica aparelhista já que os destinos do partidos são regra geral controlados por um determinado número de deputados e de funcionários - tendo apenas como nunca que os mesmos protagonistas do descalabro anterior continuarem agarrados ao poder e aos lugares, agora em posições diferentes, o que obviamente não será suficiente para levar os madeirenses a mudarem de opinião, porque na realidade não se trata senão de mais do mesmo.Ou seja, estamos a falar das mesmas pessoas, que apenas trocam de lugares entre si, mas que aos olhos dos madeirenses são os mesmos que foram cúmplices do descalabro socialistas que nos levou à falência em 2011 e os mesmos que deram corpo a uma vergonhosa traição à Madeira e aos Madeirenses, facto que os levou, em 2007, 2009 e 2011 a sucessivas penalizações eleitorais nas urnas;
- julgo saber que alguns sectores do PS local terão passado a mensagem a Vítor Freitas (entretanto líder do PS local eleito nas directas mas que em 2007 era dirigente, deputado e líder parlamentar dos socialistas...) que em termos políticos a prioridade do PS não é o PSD - esse deverá ficar par a uma segunda fase - mas sim o CDS. Ou seja, essas personalidades socialistas, multo discretas e afastadas de posições dirigentes, acham que o PS precisa primeiro que ajustar contas com o CDS para recuperar o seu segundo lugar, e o estatuto de partido líder da oposição, para depois ter condições de enfrentar o PSD da Madeira, esperando pela mudança de liderança que dizem acontecerá inevitavelmente até 2015. É esta a informação que me foi dada, na qual acredito e que, sinceramente, toda a lógica faz., E ajuda a perceber este braço-de-ferro entre um PS desacreditado e ferido e um CDS local que tenta estar nas duas margens do rio ao mesmo tempo: por um lado atacando Jardim e o PSD da Madeira, apresentando exigências e muitas propostas demagógicas, de pretensa solução dos problemas, e por outro, tendo esconder o facto incontornável de que cúmplice com a governação nacional de Lisboa (algo que o PS local tem vindo repetidamente a lembrar) que tem sistematicamente obstaculizado a facilitação de soluções no quadro de um acordo financeiro que todos sabermos ter que ser assinado.
- a desastrosa desgovernação socialista de 6 anos, do governo do PS de Sócrates, que conduziu Portugal à falência e roubou à Madeira mais de 500 milhões de euros com a lei de finanças regionais, contou sempre com a cumplicidade passiva do PS local que aplaudiu sempre as medidas tomadas em Lisboa contra a Madeira, nunca tentando assumir uma função de "ponte" entre a Região e a República. Bem pelo contrário. Este comportamento politica ente criminoso dos socialistas locais foi denunciado e criticado durante todos estes anos, acabando inevitavelmente o PS local por pagar caro, eleitoralmente, por essa estratégia suicida e desastrosa, pelos erros cometidos, e por uma intolerável colagem excessiva ao PS nacional, preferindo servir de passadeira vermelha a Sócrates e companhia do que em defender a Madeira e os Madeirenses;
- O CDS local, a reboque desses factos, do desgaste dos socialistas e dos efeitos do mediatismo comunicacional com o qual sempre contou, acabou por retirar fortes dividendos desse factos, fazendo com que a transferência do chamado eleitorado flutuante, que porventura antes já votou PS (algum dele PSD) ou esteve na abstenção, nas regionais de Outubro passado tenha mudado a sua opção a favor do CDS com os resultados conhecidos. O CDS passou a ser o partido líder da oposição regional, relegando o PS para a 3ª posição, algo nunca antes acontecido na autonomia regional desde 1975;
- o conturbado processo de mudança de liderança, uma vez mais, no PS local, que corre o risco de não ser mais do que a continuidade do mesmo - o PS local funciona na lógica aparelhista já que os destinos do partidos são regra geral controlados por um determinado número de deputados e de funcionários - tendo apenas como nunca que os mesmos protagonistas do descalabro anterior continuarem agarrados ao poder e aos lugares, agora em posições diferentes, o que obviamente não será suficiente para levar os madeirenses a mudarem de opinião, porque na realidade não se trata senão de mais do mesmo.Ou seja, estamos a falar das mesmas pessoas, que apenas trocam de lugares entre si, mas que aos olhos dos madeirenses são os mesmos que foram cúmplices do descalabro socialistas que nos levou à falência em 2011 e os mesmos que deram corpo a uma vergonhosa traição à Madeira e aos Madeirenses, facto que os levou, em 2007, 2009 e 2011 a sucessivas penalizações eleitorais nas urnas;
- julgo saber que alguns sectores do PS local terão passado a mensagem a Vítor Freitas (entretanto líder do PS local eleito nas directas mas que em 2007 era dirigente, deputado e líder parlamentar dos socialistas...) que em termos políticos a prioridade do PS não é o PSD - esse deverá ficar par a uma segunda fase - mas sim o CDS. Ou seja, essas personalidades socialistas, multo discretas e afastadas de posições dirigentes, acham que o PS precisa primeiro que ajustar contas com o CDS para recuperar o seu segundo lugar, e o estatuto de partido líder da oposição, para depois ter condições de enfrentar o PSD da Madeira, esperando pela mudança de liderança que dizem acontecerá inevitavelmente até 2015. É esta a informação que me foi dada, na qual acredito e que, sinceramente, toda a lógica faz., E ajuda a perceber este braço-de-ferro entre um PS desacreditado e ferido e um CDS local que tenta estar nas duas margens do rio ao mesmo tempo: por um lado atacando Jardim e o PSD da Madeira, apresentando exigências e muitas propostas demagógicas, de pretensa solução dos problemas, e por outro, tendo esconder o facto incontornável de que cúmplice com a governação nacional de Lisboa (algo que o PS local tem vindo repetidamente a lembrar) que tem sistematicamente obstaculizado a facilitação de soluções no quadro de um acordo financeiro que todos sabermos ter que ser assinado.
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