sábado, maio 07, 2011

Sondagem DN: PS (36%) ultrapassa PSD (34%) e Direita fica sem maioria

Li no DN de Lisboa que as "percentagens estão no intervalo do empate técnico. CDS dispara para 10%, PCP-PEV sobe para 9%, BE desce para 5%. E 74% avaliam Governo como mau ou muito mau. As negociações com a troika a decorrerem já há semanas, Catroga a multiplicar as cartas a pedir informações fiáveis ao Governo, os desfiles do 25 de Abril e do 1º de Maio a juntarem os partidos mais à esquerda e, mesmo assim, de acordo com o barómetro do Centro de Estudos e Sondagens de Opinião (CESOP) da Universidade Católica, o PS sobe nas intenções de voto, ultrapassa o PSD e, apesar do crescimento do CDS, quase inviabiliza uma maioria de direita. Na sondagem feita para o DN/JN/Antena 1 e RTP, nos dias 30 de Abril e 1 de Maio (antes do anúncio do catálogo de medidas da troika), na estimativa de resultados eleitorais o PS passa dos 33% registados em Abril para 36% (e já vinha a subir no anterior barómetro); enquanto o PSD desce de 39% (estava à frente, no mês passado, com seis pontos percentuais de vantagem) para 34% - o que, dado a margem de erro de 2,6 %, dá um empate técnico. O CDS sobe de 7% para 10% e troca de posição com o PCP-PEV, que, mesmo assim, sobe de 8% para 9%. O BE cai de 6% para 5% - resultado que, associado a outros itens do barómetro, revela uma tendência de queda acentuada. Apesar do número de indecisos continuar elevado (30% do total da amostra), aumenta a percentagem dos que decidiram ir votar - mantendo-se, porém, os mesmo 15% que, "de certeza", não irão inscrever uma cruz no boletim. Outra das conclusões destes quadros é que a possibilidade de uma nova AD, entendida como uma coligação entre o PSD e o CDS, é cada vez mais distante, pois a soma de ambos os partidos está longe de atingir a maioria absoluta. Leitura que é sublinhada com os resultados sobre as preferências dos eleitores em relação a entendimentos governamentais - 58% continuam a apostar num executivo de coligação, embora, entre outras mudanças de opinião, tenha subido de 22% para 26% o número dos que defendem um gabinete de um só partido, mesmo sendo minoritário”.

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