Li aqui que "o rendimento disponível real das famílias vai cair 2,4 por cento em 2011, aumentando 1,4 por cento no ano seguinte, estima o Banco de Portugal no Boletim de Inverno, hoje divulgado.No documento, a instituição liderada por Carlos Costa considera que "as medidas de consolidação orçamental e o seu impacto imediato sobre o quadro macroeconómico devem afetar a evolução do rendimento disponível real das famílias, para o qual se projeta uma quebra de 2,4 por cento em 2011, seguida de um aumento de 1,4 por cento em 2012", de acordo com o Boletim, que atribui esta queda a vários fatores. "A contração do rendimento disponível real em 2011 está associada à redução da massa salarial, em particular no setor público, decorrente quer do ajustamento nominal dos salários quer da redução do emprego. Para o setor privado, espera-se igualmente uma contração da massa salarial que é determinada pela evolução moderada dos salários, num contexto de queda de emprego", afirma o Banco de Portugal, que espera que o emprego diminua em 1 por cento, este ano, e mais 0,2 por cento no ano seguinte. Os preços, por outro lado, deverão aumentar 2,7 por cento este ano e 1,4 no ano seguinte, sendo esta inflação "largamente influenciados pelos aumentos da tributação indireta, tanto em meados de 2010, como no início de 2011, cujo contributo para o crescimento dos preços no consumidor será superior a um ponto percentual em 2011", afirma o relatório".
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