Diz a jornalista do Expresso, Luisa Meireles, que "os europeus gostam mais de Obama que os próprios americanos, discordam deles quanto às políticas seguidas no Afeganistão e Irão, mas todos querem a NATO a atuar fora de portas e estão mais satisfeitos com a União Europeia do que com o euro. Quanto aos portugueses, destacam-se entre outras coisas pelas altas taxas de aprovação das políticas de Obama, da UE (mas contra o euro) e pela visão da China como uma ameaça económica. Relativamente aos turcos, já não há dúvidas: a sua divergência em relação a europeus e americanos acentua-se.Estes são os resultados em termos gerais do mais recente inquérito "Transatlantic Trends 2010", que mede as opiniões públicas americana e europeia desde 2002. O inquérito, a cargo do German Marshall Fund (com o apoio da FLAD), inclui 12 países europeus (incluindo a Turquia) e os EUA. Este ano, foi realizado entre 1 e 29 de Junho último.
Obamistas comprovados
Segundo o inquérito, 78% dos europeus aprova as políticas internacionais do Presidente americano Barack Obama (menos cinco pontos do que no ano passado), ao passo que americanos só 52%. Os portugueses são os "obamistas"europeus por excelência: 88% aprova a maneira como ele as conduz.Menos entusiástico é o apoio europeu a duas questões concretas de segurança: Afeganistão e Irão. Só os EUA (51%) está otimista quanto à situação no Afeganistão (apenas 23% dos europeus o está).
Quanto ao Irão, apesar de ambos estarem preocupados com a possibilidade deste país vir a adquirir a arma nuclear, a divisão é radical. Na altura de lidar com o assunto, os europeus votam na cenoura (incentivos económicos, 35%) e os americanos no pau (40% preferem as sanções económicas). Relativamente à NATO, são todos a favor. Curioso é que 62% na UE e 77% nos EUA pensam que a aliança deva agir foram da Europa para defender os seus membros de ameaças à segurança. Entre os portugueses, 67% acha que a NATO é essencial e 76% quer que ela vá para além da Europa.
UE sim, euro não
Dado interessante este ano é o facto da crise económica ter não só confirmado que, colocados perante tal situação, os europeus preferem "mais Europa". Se 63% dos europeus acha que ser membro da UE é bom para a economia, apenas 38% acham que o euro é uma boa coisa. Os portugueses, no capítulo da crise, foram dos que mais se queixaram: 78% (depois de búlgaros e romenos). Uma maioria de 52% está contra o euro.
Deriva turca
O inquérito mostra também aquilo que já se sabia: que a Turquia se está a afastar cada vez mais da tendência europeia e americana. Apenas 38% dos turcos apoia a adesão à UE (eram 73% em 2004) e menos de metade (48%) estão preocupados que o Irão adquira armas nucleares. Duplicou igualmente a percentagem de turcos que considera que o seu país deve cooperar mais com os países do Médio Oriente (10% para 20%) e reduziu-se em nova pontos percentuais aqueles que afirmaram que ele deve cooperar com a UE (13%) e que deve agir por conta própria nos assuntos internacionais (34%)". Veja aqui mais informações sobre este inquérito.
Obamistas comprovados
Segundo o inquérito, 78% dos europeus aprova as políticas internacionais do Presidente americano Barack Obama (menos cinco pontos do que no ano passado), ao passo que americanos só 52%. Os portugueses são os "obamistas"europeus por excelência: 88% aprova a maneira como ele as conduz.Menos entusiástico é o apoio europeu a duas questões concretas de segurança: Afeganistão e Irão. Só os EUA (51%) está otimista quanto à situação no Afeganistão (apenas 23% dos europeus o está).
Quanto ao Irão, apesar de ambos estarem preocupados com a possibilidade deste país vir a adquirir a arma nuclear, a divisão é radical. Na altura de lidar com o assunto, os europeus votam na cenoura (incentivos económicos, 35%) e os americanos no pau (40% preferem as sanções económicas). Relativamente à NATO, são todos a favor. Curioso é que 62% na UE e 77% nos EUA pensam que a aliança deva agir foram da Europa para defender os seus membros de ameaças à segurança. Entre os portugueses, 67% acha que a NATO é essencial e 76% quer que ela vá para além da Europa.
UE sim, euro não
Dado interessante este ano é o facto da crise económica ter não só confirmado que, colocados perante tal situação, os europeus preferem "mais Europa". Se 63% dos europeus acha que ser membro da UE é bom para a economia, apenas 38% acham que o euro é uma boa coisa. Os portugueses, no capítulo da crise, foram dos que mais se queixaram: 78% (depois de búlgaros e romenos). Uma maioria de 52% está contra o euro.
Deriva turca
O inquérito mostra também aquilo que já se sabia: que a Turquia se está a afastar cada vez mais da tendência europeia e americana. Apenas 38% dos turcos apoia a adesão à UE (eram 73% em 2004) e menos de metade (48%) estão preocupados que o Irão adquira armas nucleares. Duplicou igualmente a percentagem de turcos que considera que o seu país deve cooperar mais com os países do Médio Oriente (10% para 20%) e reduziu-se em nova pontos percentuais aqueles que afirmaram que ele deve cooperar com a UE (13%) e que deve agir por conta própria nos assuntos internacionais (34%)". Veja aqui mais informações sobre este inquérito.
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