Segundo o Jornal I, "o Banif disparou 9,2% em bolsa com mais de 1,7 milhões de acções negociadas. Toda esta atenção dos investidores, que ontem transaccionaram o triplo do volume normal de acções do banco, tem uma explicação. O banco suíço UBS emitiu uma recomendação favorável às acções do Banif. E a explicação mais importante para esta sugestão de compra é a expectativa de que o banco é a "última hipótese para fusões e aquisições" no mercado nacional. O UBS parte do forte interesse que a privatização do BPN está despertar, sobretudo junto de bancos internacionais, para sustentar esta visão. Ingleses, espanhóis e angolanos estão a estudar o dossier BPN, o que indicia um apetite para crescer no sector em Portugal. A nível nacional sobe também a pressão para consolidação, sobretudo nos bancos menores. E com a oferta pública de aquisição (OPA) do Montepio Geral sobre o Finibanco - cujo sucesso parece bem encaminhado - o Banif constitui o alvo mais fácil para eventuais propostas de fusão e aquisição. O banco é controlado pela Rentipar, holding da família do falecido Horário Roque. O UBS diz que as acções do banco estão a negociar com um desconto superior a 50% face aos congéneres europeus, leitura que inclui a previsão de melhoria dos resultados e a previsível venda da participação de 9% do Banif no Finibanco na OPA do Montepio.O Banif fechou a semana com uma capitalização bolsista de 426 milhões de euros".
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