quarta-feira, setembro 15, 2010

Açores: Sindicatos incomodados com professores contratados...

Segundo o Correio da Manhã, "o Sindicato dos Professores da Região Açores (SPRA) e o Sindicato Democrático dos Professores (SDPA) assinalaram o início do ano lectivo com críticas ao executivo açoriano por haver uma redução no número de docentes colocados nas escolas face ao ano lectivo anterior, bem como pelo facto de os professores passarem muito tempo na escola, com a agravante de que ainda têm trabalho de casa para fazer, no que diz respeito à preparação de aulas e correcção de testes, ultrapassando, por isso, o horário de um funcionário público, que depois do expediente nada mais tem para fazer. O SDPA diz que a diminuição da oferta de emprego é uma situação que afecta os professores e educadores de infância mais novos, tendo garantido que não vai deixar de acompanhar estes jovens professores, prometendo envidar esforços para a devida consciencialização governamental, combatendo a precariedade do emprego docente. Por seu turno, o Presidente do o SPRA, António Lucas, voltou a lembrar que este ano lectivos foram colocados apenas pela Direcção Regional de Educação e Formação oitocentos e seis docentes, isto é, menos noventa do que no ano lectivo anterior. Números corroborados por Sofia Ribeira que desenha o panorama regional com percentagens. Relativamente ao ano passado, foram integrados em quadro menos 12,3 por cento dos professores e nas colocações em contrato registou-se uma diminuição de cerca de 10 por cento. É uma redução substancial no número de professores no sistema, que não é acompanhada pela igual redução do número de alunos, na ordem dos 0,8 por cento”.Esta redução deve-se, segundo foi apontado pelo Sindicato de António Lucas “à redução do número de horários, por aplicação da matriz curricular definida no Currículo Regional”, que também fez saber que “o número de docentes que, na Região, não está em exercício efectivo de leccionação é de cerca de quatrocentos e cinquenta”, algo que aponta para um diferencial de, aproximadamente, trezentos e cinquenta, que corresponde a necessidades permanentes do sistema, segundo foi explicado. Para além disso, o SPRA apontou que entre Janeiro e Março deste ano entraram na Caixa Geral de Aposentações mais do que cem pedidos de aposentação. Devido a estes números, o SPRA entende que devia ser colocado a concurso interno, em Janeiro, uma percentagem significativa dos horários, contribuindo para a “almejada estabilidade do funcionamento das escolas e para uma redução considerável da precariedade no seio da profissão docente”. Leia tudo aqui.

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