
- o eventual envolvimento dos investidores angolanos implica sempre uma participação superior a 50,1%;
- as negociações, caso venham a ter viabilidade, passam por uma outra instituição bancária como "ponte", que não o Banif e o BCP, o que implica a resolução dos "pendentes" com as duas instituições bancárias em questão;
- a evolução da situação financeira angolana, dado que com a queda do preço do petróleo as receitas baixaram significativamente e Angola tem experimentado nos últimos meses algumas dificuldades, atrasando mesmo o pagamento aos fornecedores, situação que os espercialistas dizem ser meramente pontual.
As minhas fontes associam este eventual interesse de Angola pela Madeira ao centro offshore madeirense, visto como um potencial trampolim para os negócios das empresas angolanas com a Europa e os Estados Unidos. Contudo há quem garanta que a perspicácia de Isabel dos Santos - cada vez mais o braço-direito de José Eduardo dos Santos, presidente angolano - será sempre fundamental para o desfecho de qualquer negociação, recordando eu o facto da empresária angolana ser uma das pessoas mais discretas, apesar de ter uma multi-milionária participação no sector empresarial nacional, incluindo o bancário.
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