terça-feira, janeiro 27, 2009

Perguntar nunca ofendeu (III)

Constou-me que a cidade do Funchal anda invadida por diversas e incríveis trafulhices ao nível da comercialização de viagens entre a Região e o Continente - esquemas que vive da promessa de tarifas mais baratas e que nem sequer têm poupado docentes continentais que residem na Madeira onde exercem actividade profissional, jogadores de futebol e inclusivamente emigrantes e trabalhadores continentais da construção civil. A Policia Judiciária parece que já está informada do que se passa. Como é que uma terra destas (e agentes de viagens que conhecem o que se passa) permite que estas jogatanas aconteçam, num cenário que envolve cheques carecas, pagamento duplicado de viagens, recusa de devolução de verbas recebidas a mais, etc. Estamos a falar de muitos milhares de euros (graças a uma espécie de pagamento adiantado que depois vai sendo descontando em função das viagens realizadas), de códigos de viagens entregues na véspera por telefone (SMS) ou e-mail, tudo feito supostamente sem recibos (só não percebi como é que os compradores recebem depois o subsídio a que têm direito). Uma pouca vergonha ditada pela crise, pela procura de viagens mais baratas, mas que beneficia da experiência e do calculismo de quem tem muita experiência neste sector nestas aldrabices.

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