Um especialista, amigo meu, ligado ao sector turístico, e que trabalha num meio de comunicação social nacional - e que me faz o favor de dar umas "dicas" e de ser leitor deste meu blogue - disse-me na semana passada que a única forma da "Easyjet" rebentar com a falsa estabilidade no mercado e de provocar uma reacção por parte da TAP, no que à tarifa dos residentes diz respeito, e que seria benéfica para todos, seria a aplicação pela nova operadora de tarifas que no caso dos residentes fossem inferioires aos 60 euros que eles recebem! Um cenário que ele admitiu possa acontecer - para estimular o início da operação - embora admita não ser fácil pela conjuntura internacional. Isto implicava que os insulares, residentes e estudantes, nem precisassem de receber o tal subsídio de reembolso (apenas pago no caso de tarifas superiores a 60 euros, no somatório dos dois sentidos). Segundo ele isso já deveria ter sido feito pela TAP que, mais tarde ou mais cedo, vai pagar pelo facto de não ter defendido, como lhe competia a "diferença" entre um passageiro residente numa ilha e um passageiro-turista. O único risco, disse-me ele, seria o de termos, por paradoxo, a TAP e o Secretário de Estado da tutela - o tal Campos para quem está sempre tudo bem... - a virem apressadamente desencadear contra-respostas que esse meu amigo jornalista admite despoletaria irritação e desconfiança entre os passageiros da Madeira que se sentiriam enganados e explorados pela TAP e pela tutela. Será que ainda vamos ter surpresas?
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