As autoridades ucranianas pediram aos cidadãos para não publicarem detalhes sobre soldados e familiares detidos ou desaparecidos, sublinhando que essas informações podem ajudar os russos a identificar prisioneiros importantes ou a localizar pessoas que estão a evitar a captura. A vice-ministra da Defesa, Hanna Malyar, disse que muitas pessoas estavam a recorrer às redes sociais para procurar mais informações, especialmente sobre soldados em cativeiro ou desaparecidos, tornando públicos dados pessoais dessas mesmas pessoas, o que pode ser um risco.
“Algumas destas pessoas [desaparecidas] podem estar apenas escondidas nos territórios temporariamente ocupados e à procura de uma forma de regressar. Ao publicar dados pessoais e fotografias dessas pessoas, podemos estar a fornecer ao inimigo pontos de referência”, disse no Telegram. “A publicação de detalhes sobre a vida pessoal dos prisioneiros, opiniões políticas, estatuto social e histórico de emprego pode dificultar o processo de libertação dessas pessoas e colocar em risco a própria vida”, disse a governante. “Isto encoraja o inimigo a escrutinar uma determinada pessoa, e como resultado, as exigências para a sua troca tornam-se mais elevadas, e o próprio processo torna-se altamente complicado”, disse, observando que a Rússia tinha até agora trocado 1030 homens e mulheres ucranianos (Publico, texto do jornalista Luís Villalobos)
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