A presidente do Conselho das Finanças Públicas defende que é "importante ver em que condições a venda se vai materializar e o impacto que possa ter para os contribuintes". Existem ainda muitas dúvidas sobre a TAP, nomeadamente a privatização que deverá avançar, que preocupam a presidente do Conselho das Finanças Públicas e que deveriam “começar a preocupar os portugueses”. Nazaré Costa Cabral alertou que é necessário perceber os impactos que a eventual venda poderá ter para os contribuintes. A TAP foi um dos elementos que o CFP considerou como um risco orçamental, por não existir muita informação disponível por parte do Governo. “Não temos informação adicional, não sabemos detalhes do que se pretende fazer em termos de conclusão do processo de reestruturação na TAP nem o que se pretende fazer em termos de privatização“, salientou a presidente do CFP numa audição no Parlamento. Na situação da companhia área, o preço da venda e em que condições esta poderá acontecer “são questões que devem começar a preocupar os portugueses”, reitera Nazaré Costa Cabral. Isto já que a “empresa tem um passivo muito grande, tem dívida financeira e alguma dela vai vencer no próximo ano”, sendo que é “importante ver em que condições a venda se vai materializar e o impacto que possa ter para os contribuintes”. O Governo ainda não adiantou muitos detalhes sobre uma eventual privatização da TAP, sendo que não está previsto um impacto orçamental associado a esse processo na proposta de Orçamento do Estado para o próximo ano. A presidente do CFP falou também sobre o Novobanco, outro risco identificado pela falta de referência no Orçamento. “Ainda temos a utilização do Mecanismo de Capital Contingente, que tem remanescente que poder ser utilizado, mas isso em função da situação financeira”, apontou (ECO digital, texto da jornalista Mariana Espírito Santo)
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