sábado, abril 30, 2022

CINM: mais um estudo deliberadamente empurrado para o fundo da gaveta....


O GRM continua a ter uma gestão comunicacional que roça o absurdo para não ir mais longe. Há um estudo encomendado pelo governo central sobre o CINM e que alguns dizem poder ser importante para se perceber (?) a realidade presente o eventualmente o futuro reservado à Zona Franca. O governo de Lisboa diz ter enviado à Assembleia da República o documento que ainda não está disponível. O Governo Regional confirmou ter recebido uma cópia e até o titular das finanças prestou declarações a jornalistas sobre um estudo que eles nunca leram, e sobre o qual não podiam questionar o governante. Os deputados regionais presumo que a ele não tenham tido acesso. Mas eis que hoje, e para não haver amuos entre os dois jornais, ainda por cima pertencentes aos mesmos proprietários, eis que o relatório aparece publicado nos dois matutinos locais, com chamadas em primeira página substancialmente diferentes - falo da intencionalidade de alindar a notícia! - mas no essencial a opinião pública continua a ser mantida à margem, confrontando-se com documentos escondidos deliberadamente porque a questão do CINM tem também alimentado muita o chamado reverso da medalha, ou seja, muita polémica, muita demagogia, muitas inverdades, muita manipulação. Antes de escrever esta nota - e arrisco dizer que os jornais tiveram "acesso ao estudo" por que alguém deu ordens a alguém, no GRM, para que fosse enviada uma copia às duas redações e evitar "melindres" concorrenciais... - estive em todos os sites institucionais e do tal documento sobre o CINM nem rasto. O costume. O povo madeirense que se lixe, para não usar outra palavra mais convincente!  Veremos lá para 2023 qual a atitude prevalecente. Eu até entendo o timing escolhido pelo desespero ou ansiedade, cada um cataloga como quer, por que votado o OE-22 na generalidade e passando-se à especialidade, esta fase será porventura decisiva para o futuro do CINM. Por isso a publicitação de um documento que ninguém percebeu, digam os jornalistas o que disserem, se favorece ou não o CINM numa lógica de futuro (LFM)

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