Em março, 50% dos
inquiridos disseram avaliar bem ou muito bem o trabalho do Executivo neste
capítulo, contra 48% em dezembro (ainda antes das consequências do Natal). No
entanto, os níveis "mau" e "muito mau" também subiram um
pouco, de 19% para 22%.
A maior taxa de aprovação concentra-se no Norte (56%) e a pior está no Sul e ilhas (46%). Apesar de também ser no Norte que se regista a menor percentagem de pessoas frontalmente contra (18%), a Área Metropolitana do Porto é a região do país em que o descontentamento é maior (26%). O escalão etário que mais aprova a gestão do Governo é o dos maiores de 65 anos, com 65% a considerarem-na boa ou muito boa e só 18% a entenderem que é má ou muito má. O grupo entre os 35 e os 49 é o que mais se opõe, com os valores a situarem-se, repetitivamente, nos 41% e nos 26%.
Classe baixa
satisfeita
Os homens são mais
céticos, com 49% a validarem a gestão e 28% a chumbarem-na. Nas mulheres, há um
maior contentamento (53%) e uma menor oposição explícita (16%). Relativamente à
classe social, é a mais baixa (D) que mais apoia as medidas (59%) e que menos
as critica (9%). A classe mais abastada (A/B) é a que menos valida a estratégia
(48%) e a que mais a censura (28%).
Quanto à
sensibilidade partidária são, naturalmente, os inquiridos próximos do PS que
mais aplaudem a estratégia, seguidos pelos da CDU; os do Chega e da IL são quem
mais a critica. Depois dos votantes à Esquerda, os do PSD são os que mais
validam a gestão.
Homens mais
críticos
Há mais mulheres a
concordar com a proibição de circulação entre concelhos (86%, contra 74% dos
homens). Consequentemente, existem mais homens a opor-se de forma explícita
(24%, contra 13% de mulheres).
Futebol sem
público
A generalidade dos
portugueses não quer o regresso de público aos estádios este ano. Apenas 35% o
defendem, contra 59% que preferem que a proibição se mantenha. Há 6% de
indecisos.
Fórmula 1 e MotoGP
Nos desportos
motorizados, a oposição é maior. Só 30% querem que o Grande Prémio de Fórmula 1
e o de MotoGP - ambos a realizar em Portimão - contem com público nas bancadas,
contra 68% que defendem a posição contrária. Só 2% ainda estão na dúvida (Jornal
de Notícias, texto do jornalista João Vasconcelos e Sousa)
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