segunda-feira, abril 12, 2021

Nota: a "guerra" pela CMF será total

 Por vários motivos, acho que há uma aposta política clara mas há também algumas vulnerabilidades perigosas. Decididamente a luta pela CMF - quando estamos à beira de um dos momentos que pode ser, oxalá que não, um dos mais críticos da história mais recente da Madeira, sobretudo em termos económicos, sociais e orçamentais - deixa antever que o processo de constituição das candidaturas vai parecer muito com um jogo de "jockers", numa mesa em que todos os jogadores pretendem ganhar mas enganando tudo e todos. Um espécie de vale tudo perigoso que não se compadece com certas opções, pelas polémicas que elas podem suscitar. Veremos o que nos reservam os "jockers" seguintes, numa eleição em que antevejo fique marcada, é essa a minha convicção, pela enorme possibilidade dos eleitores do Funchal se irritarem pela primeira vez, mas irritar-se mesmo e a sério. E vão mostrá-lo nas urnas. Uma coisa é certa: estamos a falar de uma eleição e de uma campanha eleitoral que não se compadece com a política do sofá, com snobeiras, com amadorismos tontos ou pirosices, uma eleição e uma campanha que num tempo de restrições tem que encontrar a arte para ir ao terreno e ouvir as pessoas. Uma campanha e um combate eleitoral que exige que comuniquem bem, mostrando o que querem, ao que vêm e o que pretendem realizar, sem truques e sem patifarias manipuladoras (LFM)

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