A vacina contra o
coronavírus da Moderna é eficaz contra a propagação de novas variantes, mas é
mais provável de causar efeitos secundários do que a da Pfizer, de acordo com
estudos norte-americanos. Os investigadores das universidades de Duke e Emory,
nos Estados Unidos, descobriram que a vacina da Moderna funciona contra a
variante britânica Kent, que é dominante tanto nos Estados Unidos como no Reino
Unido, bem como contra a variante da Califórnia. Para alem disso, os resultados
mostram que o mesmo fármaco origina anticorpos que se mantêm no sangue durante
pelo menos seis meses após a segunda dose.
No entanto, os especialistas sublinham que a vacina pode causar mais efeitos secundários do que uma semelhante da Pfizer, com até três quartos dos recetores a reportar dor no local da infeção ou dores de cabeça. Segundo a pesquisa, após a primeira dose, as pessoas que receberam a inoculação de Moderna tinham maior probabilidade de reportar efeitos secundários. Por exemplo, 73,9% dos vacinados com a Moderna reportaram uma reação no local da injeção, como dor ou vermelhidão, em comparação com 65,4% das pessoas que receberam a vacina da Pfizer. Para além disso, 51,7% daqueles que receberam o fármaco da Moderna reportaram reações como dor de cabeça, febre ou arrepios, em comparação com 48% no caso da Pfizer.
A disparidade entre as
duas vacinas aumentou após a segunda dose. Um total de 81,9% dos que receberam
Moderna relataram uma reação no local da injeção e 74,8% relataram outros
efeitos colaterais. Comparativamente, 68,6% daqueles que receberam a injeção da
Pfizer relataram reações no local da vacina e 64,2% tiveram outros sintomas (Executive
Digest, texto da jornalista Simone Silva)
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