quinta-feira, novembro 11, 2021

Nota: o embuste eleitoral a pensar em 2023

Pensemos bem, no seguinte: se aquela mancha de eleitores sem envolvimento partidário nem fidelidade de voto, que não vota em Rui Rio e no PSD, por estarem mais à sua direita, e que em situações normais acabam ou por votar no CDS ou aumentar a abstenção, o que é que farão se PSD e CDS se diluírem um no outro (não seria melhor se fundirem em vez de andarem a protagonizar uma triste palhaçada à moda do PCP e dos Verdes que nunca concorreram a uma eleição que fosse?)? Não lhes resta mais que votar ou no Iniciativa Liberal ou no Chega. Ou aumentarem a desprestigiante abstenção. E depois qual é a autoridade moral e política do PSD e CDS para se queixarem-se  ou se lamentarem? Que raio de hipocrisia é esta se são eles, por via de coligações pré-eleitorais espúrias e condenadas ao fracasso, que desviam eleitores do seu espaço político para o terreno daqueles dois pequenos partidos?! Acresce ainda os eleitores naturais do PSD ou do CDS - eu sou um deles - que recusam votar em coligações dessa natureza, pelo que há sempre uma perda de votos num eleitorado que tradicionalmente seria deles. E finalmente, é criminoso, desonesto, manipulador e revelador do caracter rafeiro dos políticos que a isso recorrem - e são eles que sugerem aos meios de comunicação uma abordagem com base na treta que eles defendem - confundir resultados eleitorais com eleições legislativas nacionais. Já agora nessas contas do "tudo ao monte" não se esqueçam na Madeira de meter nas matemáticas de primeira classe os independente da Ribeira Brava. É que com eles até podem eleger 7 ou 8 deputados numa região que apenas tem 6 mandatos em Belém... (LFM)

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