Está previsto para segunda-feira o anúncio da União Europeia de que reconhece Juan Guaidó como Presidente interino da Venezuela. A comunidade portuguesa aguarda com expetativa a decisão. A comunidade portuguesa na Venezuela, que são cerca de 300 mil pessoas, está dividida. Por um lado, há os que defendem que Portugal já deveria ter tomado uma decisão. Do outro, estão os que seguem, com alguma expetativa mas considerando que o Governo português está a tomar a decisão correta. Há ainda os que temem as represálias. O enviado da RTP à Caracas, Hélder Silva, falou com alguns portugueses que recordaram as represálias que sofreram em 2002 e 2003, quando as relações entre os dois países não eram as melhores. O jornalista da RTP que já tinha estado na Venezuela há cinco anos, frisa que encontrou "um país mais pobre, onde falta praticamente tudo". "Num país que é um dos maiores produtores de petróleo no mundo, há longas filas nos postos de abastecimento" e em algumas não existe combustível. A equipa da RTP, que fez uma viagem de 10 horas no país, teve dificuldades em abastecer a viatura. Hélder Silva frisa ainda que "se agravou a questão da violência". "Morrem por dia, vítimas de homicídio, entre 15 a 20 pessoas".
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