terça-feira, fevereiro 05, 2019

Nota: O PCP-M e os precários da RTP-M

O PCP-Madeira quer uma audição parlamentar - não sei bem com quem - para perceber o que se passa com a integração dos precários na RTP-M e com a verdade das notícias divulgadas sobre este tema por estruturas sindicais, de que a RTP alegadamente terá decidido pela integração no Continente e nos Açores mas que em relação à Madeira nada decidiu, adiando o processo complexo de avaliação de cada candidato a essa integração na empresa.
Eu concordo com estas iniciativas - embora desaconselhe a partidarização dos processos, talvez porque conheço as reacções e os entendimentos do CA da RTP quando confrontado com eles na praça pública. O problema é que estando todo o processo de decisão centralizado em Lisboa, e não tendo a RTP-Madeira, nomeadamente a sua direcção, qualquer poder de decisão, o PCP-M deve ser muito assertivo na forma como pretende que a audição se realize.
De acordo com informações que me foram prestadas - e encontrei, até ao momento, o  silêncio nas duas vezes em que tentei obter do CA a RTP uma explicação plausível para as notícias divulgadas em Janeiro deste ano sobre este tema - a RTP-Madeira tem cerca de 15 trabalhadores que aguardam uma decisão sobre a sua integração na empresa.
Ou seja, muito francamente, e sem colocar em causa as prerrogativas regimentais do PCP-M, acho que esta audição, a ter lugar, deveria ocorrer no âmbito da actividade da Assembleia da  República. Até porque sendo a RTP, uma empresa pública tutelada pelo governo de Lisboa, que é detentor de 100% do seu capital. O parlamento nacional mais depressa consegue pressionar a RTP e exigir um relatório sobre o processo de integração dos deputados do que o Conselho de Opinião da RTP em relação ao qual desconfio - opinião pessoal – que o Conselho de Administração não “morre de amores” nem confia (LFM)

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