O PCP-Madeira
quer uma audição parlamentar - não sei bem com quem - para perceber o que se
passa com a integração dos precários na RTP-M e com a verdade das notícias divulgadas
sobre este tema por estruturas sindicais, de que a RTP alegadamente terá
decidido pela integração no Continente e nos Açores mas que em relação à Madeira
nada decidiu, adiando o processo complexo de avaliação de cada candidato a essa
integração na empresa.
Eu concordo com
estas iniciativas - embora desaconselhe a partidarização dos processos, talvez
porque conheço as reacções e os entendimentos do CA da RTP quando confrontado com
eles na praça pública. O problema é que estando todo o processo de decisão
centralizado em Lisboa, e não tendo a RTP-Madeira, nomeadamente a sua direcção,
qualquer poder de decisão, o PCP-M deve ser muito assertivo na forma como
pretende que a audição se realize.
De acordo com
informações que me foram prestadas - e encontrei, até ao momento, o silêncio nas duas vezes em que tentei obter do
CA a RTP uma explicação plausível para as notícias divulgadas em Janeiro deste
ano sobre este tema - a RTP-Madeira tem cerca de 15 trabalhadores que aguardam
uma decisão sobre a sua integração na empresa.
Ou seja, muito francamente,
e sem colocar em causa as prerrogativas regimentais do PCP-M, acho que esta
audição, a ter lugar, deveria ocorrer no âmbito da actividade da Assembleia
da República. Até porque sendo a RTP, uma
empresa pública tutelada pelo governo de Lisboa, que é detentor de 100% do seu
capital. O parlamento nacional mais depressa consegue pressionar a RTP e exigir
um relatório sobre o processo de integração dos deputados do que o Conselho de Opinião
da RTP em relação ao qual desconfio - opinião pessoal – que o Conselho de Administração não “morre de amores” nem confia (LFM)
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