Para que as pessoas percebam bem quando escrevo que uma coisa são os generais e outros militares de aviário promovidos por Maduro (sem falar nos mercenários cubanos a ocuparem lugares de chefia nas forças armadas venezuelanas), os quais sustentam a ditadura (mas não eternamente) graças a um esquema de corrupção e narcotráfico, outra coisa são as estruturas militares intermédias e os soldados, sobretudo o que querem para o seu povo e o que pensam dos regimes totalitários:
A 14 de Março de 1974 realizou-se em São Bento uma "demonstração de lealdade ao regime" protagonizada pelas mais altas patentes das Forças Armadas portuguesas, episódio que ficou conhecido historicamente pelo beija-mão da Brigada do Reumático. Nessa cerimónia o general Leite Brandão (na altura Chefe do Estado-Maior do Exército) garantiu que as Forças Armadas "não fazem política". Este militar e antigo deputado da Assembleia Nacional, entre 1953 e 1957 personificou a cegueira e a hipocrisia da estrutura militar superior que contava "domar" as forças armadas. O 25 de Abril e o PREC estavam a pouco mais de um mês de distância (LFM)
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