A
grande dúvida é saber que Brexit vamos ter, se aquele que foi negociado pelas
duas partes, e que em certa medida acautela, segundo os negociadores, os
interesses das duas partes, ou se não vamos ter nenhum Brexit acordado - caso o
parlamento inglês recuse o entendimento - com todo o impacto negativo, directo
ou indirecto, daí resultante e que poderá significar muito mais do que a
simples saída do Reino Unido da União Europeia.
Acredito
cada vez mais que os ingleses, pressionados para um referendo devido à crise
emigratória e a divergências com Bruxelas quanto à resposta europeia e este
fenómeno da emigração sue surgiu em força nos últimos dois anos depois da
instabilidade no Médio Oriente, nomeadamente da guerra na Síria, estarão hoje
desiludidos com a decisão tomada. Não só porque alimentaram divergências
internas na Escócia e na Irlanda do Norte, mas porque são cada vez mais as
dúvidas sobre o papel das redes sociais, da sua manipulação e das "fake
news" ao longo de todo o processo que antecedeu o referendo, cujos
resultados acabaram por ditar por maioria a saída de Londres da União da qual
foi fundadora mas onde esteve sempre a meio termo - não era parte no euro por
causa dos interesses da libra e não subscreveu o acordo Schengen alegadamente
por causa do conflito irlandês e do IRA (LFM)
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