Contas congeladas e proibição de sair do país, medidas de coação sobre o autoproclamado presidente da Venezuela, Juan Guaidó, alvo de uma investigação judicial centrada nas suas atividades de oposição ao governo. Guaidó já esperava a ameaça. "Não estou a subestimar a possibilidade de ser preso. Não quero que seja entendido dessa forma. Mas não há nada de novo vindo de um regime que não respeita as necessidades do povo venezuelano, a única resposta deles é a perseguição, a repressão", explicou o também líder da oposição. A notícia da investigação e das medidas de coação surgem depois dos Estados Unidos terem imposto sanções petrolíferas contra a Venezuela, o que pode ter um forte impacto sobre a já debilitada economia. Numa tentativa de desmotivar qualquer insurreição armada ou deserção, o Presidente Nicolas apareceu na televisão e no Twitter rodeado de militares, a louvar o que diz ser lealdade dos militares. "Como comandante em chefe mantenho-me na linha da frente desta batalha em que estamos envolvidos e vou continuar a liderar. Conto com a lealdade absoluta, a disciplina e a subordinação constitucional de todos vocês, soldados do meu país", declarou o Presidente. Juan Guaidó fez um apelo a novos protestos para esta quarta-feira. Se de um do lado, tem o apoio externo dos Estados Unidos, Maduro conta com a ajuda de países como a Rússia,. Na terça-feira, Washington entregou o controlo das contas da Venezuela em solo norte-americano a Guaidó.
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