quinta-feira, janeiro 17, 2019

Brexit: as dúvidas sobre o futuro do turismo inglês e a Madeira

Uma das dúvidas, no que à Madeira diz respeito, tem a ver com as consequências do  Brexit - sim ou não? - no turismo, particularmente na Madeira onde os britânicos sempre foram o nosso principal mercado, entretanto já superados este no nesse ranking. Ou seja, existem sinais preocupantes mas que podem ser uma tendência ou podem resultar de uma atitude cautelar por parte dos turistas ingleses.
Consultei hoje os indicadores oficiais disponíveis na SRT - Janeiro a Agosto de 2018 - e são estas as conclusões retiradas:
Em Janeiro 2017, entraram na Madeira 23.262 turistas do Reino Unido, número que baixou em Janeiro de 2018 para 20.852 entradas, uma queda de 10,4%. A quota de mercado do turismo inglês em 2017 era de 25,1%, mas em Janeiro de 2018 essa quota baixou para 21,1%. Quanto a Dormidas, elas totalizaram em Janeiro de 2017, 149 809, contra 137 175 em Janeiro de 2018,  menos 8,4%. A quota de mercado dos ingleses passou de 30,1% em 2017 para 25,6% em 2018.
Em Junho de 2017 tinham entrado na Madeira 31 997 turistas que passaram em Janeiro de 2018 para 30 258 turistas em 2018, uma queda de 5,4%. A quota de mercado entre 2017 e 2018 passou de 20,8% para 20,1.
Em  Agosto de 2017 estiveram na Madeira 31 546 turistas ingleses que passaram em Janeiro de 2018 para 30 284 turistas, menos 4,0%. A quota de mercado era em 2017 de 18,4% mas passou em 2018, para 18,3%. Quanto às dormidas em Agosto de 2017 elas ascenderam a 215 572, baixando em Agosto de 2018 para 203 297 dormidas, -5,7%. A quota mercado passou de 22,9% em 2017 para 21,9% em Agosto de 2018.
Considerando o acumulado nos oito primeiros meses de 2018, constata-se que as entradas passaram de 1 384 574 em 2017 para 1 295 317 em 2018, -6,4% e que a quota de mercado que era em 2017 de 24,0% baixou em 2018 - e o ano não terminou nas estatísticas divulgadas pela SRT - para 22,7%. O Reino Unido que foi em 2017 o 1º mercado em entradas, quase lado-a-lado com a Alemanha, passou a 3º mercado em 2018, superado pelo Portugal e pela Alemanha (LFM)

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