sábado, janeiro 12, 2019

AJJ deve ser protagonista da campanha do PSD-M para as regionais e deve ir e falar no Congresso Regional

Querem saber se eu acho se Alberto João Jardim deve ir ao Congresso do PSD-Madeira e falar aos delegados e observadores e convidados? Acho que deve sim senhor. E acho que deve falar, e falar forte se o entender, ser incómodo, directo, muito terreno, apontando os erros e, com base na sua experiência, explicar o que o PSD-M precisa nos dias que correm para se reencontrar com as pessoas e encontrar novos caminhos. Se não for para isso e ser apenas mais um, caindo na banalidade perante os desafios que temos pela frente, então é melhor não ir porque não vai lá fazer coisa nenhuma. Ou marca a diferença ou não deve ser.
Querem saber se eu acho se Alberto João Jardim deve ou não participar na campanha eleitoral para as regionais deste ano - já nem falo nos dois outros actos eleitorais de 2019, europeias e legislativas nacionais, porque isso seria demasiado? Sim eu acho que Alberto João Jardim, passados os efeitos (em ricochete) das directas internas de 2014 no PSD-M, que o afastaram das regionais de 2015 onde foi o protagonista ausente da campanha eleitoral e transformado numa espécie de "ovelha negra" do rebanho, deve estar disponível para marcar presença nessa campanha eleitoral.
Como? Não como uma espécie de "joker" a ser usado pelo PSD-M mas realizando uma campanha eleitoral paralela, cumprindo um programa próprio mas sincronizado, provavelmente com membros da sua equipa e que com ele mais directamente trabalharam e continuam a ter a experiência de um partido no terreno, retomando o contacto com as pessoas, tentando mobilizar um partido algo desmotivado e desmobilizado que precisa de crença e de um discurso político mobilizador capaz de acabar, de uma vez por todas, com a ideia de que qualquer um pode governar a Madeira, incluindo os que mais a prejudicaram em 4 décadas de autonomia regional, e que por isso qualquer vitória eleitoral pode acontecer como se o próximo cenário político regional, na lógica dos social-democratas, seja catastrofista e obrigue a negociações pós-eleitorais.
Alberto João Jardim já terá sido sondado e aliciado pelos actuais dirigentes do PSD-M para essa participação mas terá recusado por alegadamente se considerar "reformado" da política. Ora um político com a dimensão de Jardim, com quase 40 anos de governação na Madeira, dificilmente será um político "reformado" e muito menos verá o PSD regional aceitar esse cómodo estatuto pessoal e político (LFM)

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