Pedro Santana Lopes está a ponderar se o seu partido - Aliança - concorrerá às eleições legislativas nacionais e às regionais de 2019 na Madeira. Esta informação foi-me veiculada por uma fonte que considero credível, próxima deste novo projecto partidário, apostado em capitalizar a seu favor eleitores abstencionistas e eleitores flutuantes que votam de forma diferente em partidos diferentes e com os quais estão bem longe estabelecer uma ligação política segura e constante.
Tendo abandonado o PSD e não se conhecendo na Madeira divergências - pelo menos até hoje - de militantes social-democratas que estejam dispostos a abandonar o PSD-M para aderirem ao novo projecto de SL, a mesma fonte garantiu que a aposta da Aliança poderá passar pela elaboração de listas constituídas por cidadãos sem vínculos partidários ou mesmo por militantes social-democratas que estejam desiludidos e aceitem correr o risco de nos termos estatutários serem expulsos.
Qualquer decisão só será tomada no início de 2019 - Santana Lopes já admitiu que poderá não concorrer às europeias em Maio de 2019 temendo que um resultado pouco animador possa contagiar negativamente a Aliança nas legislativas nacionais, a sua grande aposta, e eventualmente nas regionais madeirenses de Outubro desse mesmo ano.
Admite-se, sem confirmação, que PSL tenha já "sondado" a realidade regional em busca de respostas, não sendo possível saber ainda se encontraram na Madeira algum campo de actuação favorável que venha a ser explorado para efeitos de captação da atenção das pessoas e de elaboração de listas de candidatos geradores de confiança junto das pessoas, porque é disso que falamos e é disso que precisamos.
Uma coisa é certa: com o projecto de constituição do novo partido a ficar concluído até final do ano, Santana Lopes parece contar com algumas conhecidas personalidades social-democratas locais - a poderíamos já especular sobre alguns nomes... - que caso adiram ao seu projecto terão que abandonar o PSD-M nos termos estatutários. Se se confirmar que a Aliança de PSL vai concorrer nas regionais de 2019 na Madeira é inevitável que o partido também apresente um alista própria pela Madeira para as eleições legislativas nacionais que provavelmente realizar-se-ão primeiro que as regionais (LFM)
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