Segundo o Expresso, “a
fúria presidencial das últimas semanas, com um avança-não-avança de
proto-candidatos presidenciais, parece ter para já acalmado, com o afastamento
de António Guterres e os anúncios oficiais dos restantes pretendentes, à
esquerda e à direita, a serem aparentemente guardados para mais tarde. Esta
prudência dos candidatos parece ser bem compreendida pelos portugueses, que
questionados na sondagem da Eurosondagem para o Expresso e a SIC relativa a
fevereiro sobre se "na campanha das Legislativas já deviam ser conhecidos
os candidatos presidenciais", respondem maioritariamente que não. 47,3%
dos inquiridos entendem que os candidatos só devem ser conhecidos depois de
setembro/outubro, contra os 42,9% que preferiam que nessa altura os nomes a
constar no boletim de voto das presidenciais de janeiro de 2016 já fossem
conhecidos de todos. A outra questão colocada relativa às presidenciais diz
respeito a saber-se se Pedro Santana Lopes, ao decidir adiar o anúncio do que
vai fazer para outubro, em vez da primavera, terá abandonado definitivamente o
seu sonho presidencial. Os portugueses, sabiamente, respondeu que não. Ou seja,
o atual Provedor da Santa Casa, antigo primeiro-ministro e antigo líder do PSD,
acreditam os inquiridos, mantém-se plenamente na corrida”