"O risco de falência da Grécia é cada vez maior. Mais de 20% da dívida de Atenas é detida por bancos comerciais, segundo o RBC Capital Markets. Os mercados estão cada vez mais certos que os detentores de dívida grega terão de assumir perdas com as suas posições. Apesar de ser difícil saber exactamente quem detém dívida helénica, os economistas do RBC Capital Markets tentaram encontrar o número mais aproximado possível, tendo como base dados da autoridade bancária europeia, do FMI e do Banco Internacional de Pagamentos. A maior parte da dívida helénica estará nas mãos de gestoras de activos, fundos soberanos e bancos centrais, Segundo os cálculos do RBC, estas entidades detêm 159 mil milhões de euros de títulos de dívida soberana grega, 45% do total. De seguida estão os bancos comerciais. As estimativas apontam que a banca detenha 81 mil milhões de dívida grega, 23% do total. No sector bancário, os bancos gregos são os mais expostos à dívida do seu próprio país, com uma exposição de 49 mil milhões de euros. Seguem-se os bancos alemães e franceses, com dez mil milhões e nove mil milhões de euros, respectivamente. Além das entidades referidas, o RBC estima que a UE/FMI sejam credores em 65 mil milhões de euros, 19% do total da dívida helénica. Já o BCE terá uma posição de 45 mil milhões de euros em títulos gregos.
UE/FMI já são credores de 18% do total da dívida portuguesa
A libertação de mais quatro mil milhões de euros por parte do FMI para financiar Portugal, elevou para 30 mil milhões o valor emprestado pela UE e pelo FMI a Portugal, segundo o RBC Capital Markets. As duas entidades já detêm 18% do total da dívida portuguesa. No entanto, tal como na Grécia, os economistas do banco estimam que a maior parte da dívida nacional esteja na mão de gestores de activos, fundos soberanos e bancos centrais. Estas entidades deverão deter 69 mil milhões de euros de títulos da República, 42% do total. Já 27% da dívida, 44 mil milhões de euros, estará nas mãos de bancos comerciais. E é a banca nacional a maior credora da República, com uma exposição de 19 mil milhões de euros. Seguem-se os bancos alemães e franceses, com seis mil milhões de euros cada. Por seu lado, o BCE, que tem estado activo no mercado secundário, tem 13% do total da dívida nacional. As estimativas do RBC apontam para uma exposição de 21 mil milhões de euros de Frankfurt à dívida soberana portuguesa. Apesar das estimativas, os economistas do RBC realçam que "estes números devem ser usados mais como um guia indicativo do que como uma análise precisa". Isto porque, explicam, "utilizámos os dados disponíveis mais recentes, mas nem sempre reflectem a situação actual. Quando necessário, utilizamos alguns pressupostos para melhorar a nossa análise" (texto do jornalista do Económico, Ruik Barroso com a devida vénia)
UE/FMI já são credores de 18% do total da dívida portuguesa
A libertação de mais quatro mil milhões de euros por parte do FMI para financiar Portugal, elevou para 30 mil milhões o valor emprestado pela UE e pelo FMI a Portugal, segundo o RBC Capital Markets. As duas entidades já detêm 18% do total da dívida portuguesa. No entanto, tal como na Grécia, os economistas do banco estimam que a maior parte da dívida nacional esteja na mão de gestores de activos, fundos soberanos e bancos centrais. Estas entidades deverão deter 69 mil milhões de euros de títulos da República, 42% do total. Já 27% da dívida, 44 mil milhões de euros, estará nas mãos de bancos comerciais. E é a banca nacional a maior credora da República, com uma exposição de 19 mil milhões de euros. Seguem-se os bancos alemães e franceses, com seis mil milhões de euros cada. Por seu lado, o BCE, que tem estado activo no mercado secundário, tem 13% do total da dívida nacional. As estimativas do RBC apontam para uma exposição de 21 mil milhões de euros de Frankfurt à dívida soberana portuguesa. Apesar das estimativas, os economistas do RBC realçam que "estes números devem ser usados mais como um guia indicativo do que como uma análise precisa". Isto porque, explicam, "utilizámos os dados disponíveis mais recentes, mas nem sempre reflectem a situação actual. Quando necessário, utilizamos alguns pressupostos para melhorar a nossa análise" (texto do jornalista do Económico, Ruik Barroso com a devida vénia)
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