Segundo a Lusa, notícia que foi pubicada em varios meios de informação, "o presidente do Governo Regional da Madeira, Alberto João Jardim, afirmou hoje não reconhecer credibilidade e autoridade à Entidade Reguladora para a Comunicação e considerou que o relatório sobre os apoios ao Jornal da Madeira é “tendencioso”. Em declarações à agência Lusa, Jardim pronunciava-se sobre o relatório da ERC que instou o Governo Regional “a adotar de imediato as providências necessárias e adequadas à supressão dos efeitos nefastos que a sua atuação tem produzido no setor da imprensa diária” da Madeira. Em causa estão os apoios concedidos ao Jornal da Madeira e as decisões relativas à publicidade, que a ERC sustenta dever ser atribuída com base em critérios de “equidade, proporção e transparência”. “Como toda a gente sabe, a ERC é designada pelos partidos na proporção em que estão na Assembleia da República e a Região Autónoma da Madeira foi sempre do parecer que a ERC não tinha qualquer autoridade, como não tinha a Alta Autoridade para a Comunicação Social”, argumentou. “Portanto, o Governo Regional mantém a mesma posição de há dezenas de anos: não reconhece credibilidade a essas entidades reguladoras, tenham o nome que tiverem, como não reconhece à Comissão Nacional de Eleições”, acrescentou. Para Jardim, este assunto “está num “impasse” porque a Madeira não muda a sua posição e “a República entende que essas instituições devem existir e o contribuinte português as deve pagar. Não há nada a fazer”.“Estamos bem por cá. Estejam bem por lá. Não nos chateiem”, declarou. Jardim considerou que o relatório divulgado pela ERC “é tendencioso”, destacando ser “grave” que esta entidade diga que “os governos não têm que velar pelo pluralismo da comunicação social”.“Isto é curioso, então os Governos não têm que velar pelo que diz a Constituição? Com instituições assim fechem Portugal”, concluiu".
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